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Governo argentino corta tarifas para impulsionar indústria automotiva

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  • O governo argentino, liderado pelo ministro da Economia Luis Caputo, está implementando medidas para impulsionar o setor automotivo.
  • O objetivo é aumentar a competitividade e estimular o crescimento econômico.
  • Estão sendo anunciados cortes significativos em tarifas e impostos que afetam os fabricantes locais de veículos.
  • O setor automotivo contribui com 10% da produção industrial total e sustenta mais de 75 mil empregos na Argentina.
  • Além dos cortes, será mantida a isenção de direitos de vendas ao exterior para exportações incrementais, agora formalizada sob o regime “Repostock”.
  • Essas medidas visam reduzir os custos das peças de automóveis fabricadas localmente destinadas à exportação, incentivando tanto a produção interna quanto as exportações.
  • O governo argentino está comprometido em fortalecer a indústria automotiva nacional para impulsionar o crescimento econômico e a geração de empregos.
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O governo argentino liderado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, está implementando medidas para impulsionar o setor automotivo do país. Com o objetivo de aumentar a competitividade e estimular o crescimento econômico, estão sendo anunciados cortes significativos em tarifas e impostos que afetam os fabricantes locais de veículos.

Este setor, que atualmente contribui com 10% da produção industrial total e sustenta mais de 75 mil postos de trabalho, desempenha um papel crucial na economia argentina. Os cortes de tarifas e impostos têm como objetivo fortalecer a posição dessas empresas no mercado global e garantir sua viabilidade futura.

Além disso, o governo manterá a isenção de direitos de vendas ao exterior para as exportações incrementais, uma política já em vigor desde 2021. Essa isenção será agora formalizada e digitalizada sob o regime denominado “Repostock“, simplificando os procedimentos burocráticos e promovendo maior eficiência no comércio de peças automotivas.

Essas medidas permitirão que os fornecedores vendam partes de veículos com descontos em tarifas e impostos, reduzindo os custos das peças de automóveis fabricadas localmente destinadas à exportação. Isso não só fortalecerá a produção interna, mas também incentivará as exportações, contribuindo para o crescimento econômico e a geração de mais empregos.

Outras medidas

O Banco Central da Argentina reduziu sua taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano, conforme anunciado pela autoridade monetária na quinta-feira (25). Este é o segundo corte na taxa básica neste mês, refletindo a crescente confiança do governo em controlar a inflação.

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O BC da Argentina está otimista sobre a possibilidade de uma queda mais rápida na taxa de inflação mensal, mas reconhece os desafios na restauração dos níveis de reservas em moeda estrangeira. Durante uma apresentação em Washington, nos EUA, o vice-presidente do Banco Central, Vladimir Werning, fez a declaração. Isso é crucial para a recuperação econômica do país, que enfrenta uma inflação anual de quase 300%.

A Reuters havia adiantado que o corte de 10 pontos na taxa de juros foi confirmado pelo órgão responsável, conforme fontes do setor financeiro.

Há duas semanas, o BC argentino cortou 10 pontos na taxa de juros devido à desaceleração “acentuada” da inflação durante a campanha de austeridade de Javier Milei. As políticas fiscais rígidas de Milei têm estimulado o otimismo dos investidores na Argentina, impulsionando ações, títulos e o peso. No entanto, os níveis de pobreza estão aumentando junto com a recessão econômica, à medida que a atividade, a produção e o consumo declinam.


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