Guia do Investidor
Foto/Reprodução
Notícias

Governo Lula tem rombo fiscal recorde e prejuízo em estatais

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

O rombo nas contas públicas superou pela 1ª vez o pico registrado na pandemia de covid-19, que era de R$ 1,017 trilhão.

Em resultados divulgados na quarta-feira (29), o setor público consolidado registrou déficit nominal de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril.

De acordo com o Banco Central (BC), o valor bateu o recorde na série histórica, que se iniciou em 2002 e o rombo nas contas públicas superou pela 1ª vez o pico registrado desde a pandemia de covid-19, que era de R$ 1,017 trilhão.

Em informações divulgadas, o Banco Central anunciou que o déficit de R$ 1,043 trilhão representa 9,41% do PIB. A despesa com juros da dívida totalizou R$ 776,3 bilhões no acumulado de 12 meses até abril, fazendo com que esse seja um dos principais fatores para o aumento do déficit. O valor foi o maior já registrado na série histórica.

O que também contribui para o aumento do déficit foi a alta na taxa básica de juros (Selic), mantida em níveis elevados por um período prolongado. Hoje, a Selic está em 10,75% ao ano, uma taxa considerada restritiva, destinada a controlar a inflação e as expectativas futuras.

Leia mais  Banco do Brasil (BBAS3) é destaque no setor em 2023

Uma outra explicação é a piora do saldo do resultado primário, que exclui o pagamento da dívida pública. O déficit somou R$ 266,5 bilhões no acumulado de 12 meses até abril.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reforçou sobre as incertezas em relação ao cenário externo, a possibilidade de mudança na meta de inflação e as dúvidas sobre a credibilidade do novo arcabouço fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se pronunciou e alegou que a meta de inflação é extremamente exigente e critica o que chama de “fantasminhas” que promovem a ideia de uma situação econômica deteriorada no Brasil.

Rombo nas contas públicas chegaram a R$ 1,5 bi em Março

governo central registrou déficit primário de R$ 1,527 bilhão em Março, menor que o saldo negativo de R$ 7,083 bilhões no mesmo mês do ano passado.

No 1T24, o governo registrou um superávit de 19,4 bilhões. No acumulado em 12 meses, entretanto, há déficit de 247,4 bilhões de reais, equivalente a 2,2% do PIB. A meta fiscal perseguida pelo Executivo neste ano é de déficit zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto do PIB em déficit.

Leia mais  Empresa dos Batista visitaram Ministério de Lula 17 vezes

De acordo com informações, apesar de negativo, o resultado é o melhor para o mês desde o mesmo período de 2021, quando houve um superávit de R$ 2,468 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, informou que entende hoje como viável e factível o atingimento da meta fiscal para 2024 e para os demais anos. Ele afirmou que o país não está longe de ficar em patamares das metas estabelecidas e que é preciso acompanhar o que acontecerá em Abril e Maio.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais  Previsão Ibovespa 2020: 134 mil pontos

Leia mais

Resumo do dia: Crescimento das indústrias automotivas, Hora de comprar ações das Americanas, Restrição de publicidade das Bets e Frieza no encontro de presidentes

Paola Rocha Schwartz

Deputados da oposição cobram retratação pública e moção de repúdio a Janja por ofensas a Musk

Paola Rocha Schwartz

Temer critica arcabouço fiscal: “teto de palha”

Paola Rocha Schwartz

Governo Lula eleva para 25% imposto sobre painéis solares

Fernando Américo

Campos Neto critica PEC que visa derrubar jornada ‘6 por 1’

Rodrigo Mahbub Santana

Minas Gerais avança com projetos de privatização da Cemig e Copasa

Rodrigo Mahbub Santana

Deixe seu comentário