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Horário Pix: Veja o horário das Transferências PIX entre bancos

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A mudança provocada pela chegada do Pix gerou uma série de novidades para facilitar as atividades do correntista. E mesmo que o lançamento do Pix tenha ocorrido em novembro, a dúvida “qual é o horário de funcionamento do Pix?” permanece comum entre as pessoas.

Nesse caso, veja a seguir o efeito para a mudança de horário que o sistema de pagamentos do Banco Central trouxe na rotina diária de quem faz transferências.

Horário Pix: antes e depois

A princípio, as instituições financeiras já possuem diversas opções para transferir dinheiro como internet banking, caixas eletrônicos ou até presencialmente nas agências, por exemplo.

Todavia, sempre foi fundamental para quem precisasse fazer um pagamento estar ciente dos horários disponíveis pelo seu banco. Nesse sentido, eles não são padronizados entre as instituições financeiras, assim como também se difere para TED e DOC em cada uma.

Em resumo, os horários dos principais bancos são os seguintes:

BANCO HORÁRIOS
DOC TED Entre contas
Bradesco 0h00 às 21h30 6h30 às 16h59 * NA
Caixa Econômica Federal 7h00 às 20h30 Até às 17h00 NA
Itaú Unibanco 6h30 às 22h00 6h30 às 17h00 NA
Santander Até às 22h15 Até às 16h30 ** Até às 22h30
Banco do Brasil Até às 21h00 Até às 17h00 ** 00h00 às 21h59
* A vantagem do Bradesco era a disponibilidade para todos os dias, com limite de R$ 50 mil/dia.
** Apenas nos dias úteis. (Elaboração: Guia do Investidor).

Sendo assim, o correntista de um determinado banco, mesmo sabendo dos horários da sua instituição, poderia não saber instruir a respeito das outras. Por outro lado, a única coisa em comum entre todas é: caso a operação fosse feita após o horário estipulado, a transação seria finalizada apenas no próximo dia útil.

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Com o Pix, por sua vez, o horário das transferências é 24 horas por dia, todos os dias. Dessa maneira, a qualquer horário do dia ou da noite é possível fazer um pagamento instantâneo que, em até 10 segundos, já está depositado na conta do destinatário.

Além disso, o fato do Pix oferecer a gratuidade para pessoas físicas, ante as tarifas cobradas pelo anteriores, é um dos vários motivos que mostram como o sistema acabará com o TED e DOC.

Ainda assim, o BC oficialmente não pretende fazer medidas para extinguir as opções e, pelo contrário, quer aumentar a diversidade de transferências.

Aliás, conheça um guia básico do GDI com as principais informações para saber tudo sobre TED e DOC acessando aqui.

Além do horário: Outras diferenças entre o PIX vs TED e DOC

De acordo com o BC, o TED e DOC possuem outras diferenças além do horário em comparação ao Pix. Nesse sentido, a forma de identificação se tornou mais simples. Enquanto os dois primeiros exigem o tipo da conta, número, agência e CPF ou CNPJ juntos, o Pix só pede a chave de identificação para funcionar.

Além disso, também existe a opção de emitir boletos, onde o sistema do Bacen já é capaz de fazer o pagamento em até 10 segundos.

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Outro ponto relevante é que em caso de sucesso ou falha na transferência, a resposta ao usuário é imediata. Com o DOC e TED, por outro lado, o pagador não é notificado sobre o fim da operação tão rapidamente, sobretudo fora do horário comercial.

Atenção para os bancos participantes

Apesar do Pix fornecer essas facilidades em uma transação, é preciso saber se a sua instituição financeira aderiu ao uso do sistema.

Embora as instituições com mais de 500 mil contas sejam obrigadas a participar, as outras organizações fora desse critério têm participação facultativa.

Nesse sentido, o Bacen disponibiliza uma lista com todos os participantes (acesse aqui) informando o status da adesão e outras informações.

Inclusive, vale dizer que até a atualização de 18 de novembro, o sistema contava com a participação de 735 instituições ao todo.

Segurança

Comparando as características entre as formas de pagamento anteriores com o Pix, certamente a dúvida sobre a segurança num sistema que funciona 24 horas é válida. Nesse sentido, o Banco Central fez uma combinação de medidas para reforçar esse aspecto de seu sistema.

Período de testes

Desde 3 de novembro o sistema do Bacen estava em funcionamento, contudo apenas em modo restrito. Sendo assim, as instituições credenciadas gradualmente fizeram a liberação das funcionalidades em períodos limitados.

Além disso, durante essa fase, ocorreram cerca de 1,9 milhão de transações. Portanto, houve um trabalho prático de testes, antes do lançamento em larga escala, que poderia ter adiado o seu começo em caso de problemas. No entanto, não foi isso que aconteceu.

Dessa forma, em 16 de novembro, o Pix teve início funcionando no horário de 24 horas todos os dias, onde também não apresentou problemas nesse sentido.

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Ao mesmo tempo, o BC reforça possuir uma combinação de diversos mecanismos de segurança que, inclusive, foram desenvolvidos especialmente para o sistema.

Mecanismos de segurança

A princípio, os recursos básicos listados pelo BC são: autenticação de identidade por senha, token e reconhecimento biométrico em conjunto com outros meios utilizados internamente pelas instituições credenciadas.

Em seguida, os dados de transação passam pela criptografia da Rede do Sistema Financeiro Nacional. Em outras palavras, as informações de uma transferência transitam por uma rede de dados operada sob controle do Banco Central.

Além disso, a autoridade monetária implantou “motores antifraude” entre as ferramentas de segurança. Em síntese, essa ferramenta identifica operações suspeitas, onde bloqueia e analisa os casos por um período de 30 minutos, durante o dia, e 60 minutos, durante a noite.

Dessa maneira, situações de transações atípicas são contidas e as que se provarem fraudes, são rejeitadas.

Ao mesmo tempo, também existe a base de dados DICT, que assim que identifica a suspeita ou confirmação de fraude, notifica todos os membros participantes do sistema.

Em conclusão, o fato de existir o rastreio das operações faz com que o Bacen tenha um amplo controle daqueles que utilizam o sistema para fazer transferências, assim como tem facilidade em identificar as pessoas envolvidas em uma ação ilícita.

Por fim, ainda que o BC tenha muitas formas de se proteger, o sistema Pix não é infalível. Então, confira nessa matéria quais são os riscos e cautelas que o usuário precisa saber ao usar a ferramenta do Banco Central.


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