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IGP-M acelera para 0,78% na 2ª prévia de dezembro; entenda

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Na segunda prévia de dezembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma aceleração, atingindo 0,78%, em comparação com a variação de 0,61% na leitura de novembro, conforme informado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (19).

Desdobramento dos Índices: Variações nas Aberturas

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) apresentou uma aceleração notável, atingindo 1,07%, em comparação com os 0,74% registrados anteriormente. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou para 0,07%, em comparação com a leitura anterior de 0,30%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também apresentou uma desaceleração, atingindo 0,10%, em comparação com 0,26%.

Análise por Classes de Despesa: Variações e Tendências

Dentre as oito classes de despesa do IPC-M, seis apresentaram decréscimo nesta leitura. Destacam-se as áreas de Educação, Leitura e Recreação (1,88% para 0,63%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para -0,33%); Alimentação (0,44% para 0,25%); Vestuário (0,02% para -0,35%); Comunicação (-0,04% para -0,35%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,10%). Por outro lado, houve uma aceleração nas classes de Habitação (0,13% para 0,26%) e Transportes (-0,22% para -0,15%).

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As maiores pressões de baixa no IPC-M da segunda prévia de dezembro foram atribuídas a itens como perfume (0,75% para -9,13%), gasolina (-1,38% para -0,95%), tomate (-3,10% para -10,28%), desodorante (0,64% para -3,61%) e manga (-1,38% para -13,65%). Por outro lado, contribuíram para o aumento do índice passagem aérea (10,29% para 2,87%), taxa de água e esgoto residencial (0,10% para 1,77%), plano e seguro de saúde (0,63% para 0,65%), aluguel residencial (-0,50% para 0,60%) e batata-inglesa (17,82% para 10,33%).

Reflexos na Economia: Entendendo as Tendências e Impactos

A aceleração do IGP-M na segunda prévia de dezembro reflete pressões econômicas variadas, com a inflação de alguns setores se intensificando e outros desacelerando. Afinal, as oscilações nos preços de itens como gasolina, alimentos e serviços de saúde destacam a complexidade do cenário econômico atual.

À medida que o ano se aproxima do fim, a evolução do IGP-M permanece como um indicador crucial para as projeções econômicas. A interação entre os fatores externos e internos continuará a moldar as tendências de inflação, exigindo uma análise cuidadosa para entender o panorama econômico em constante transformação. Portanto, a observação atenta do IGP-M proporciona insights valiosos para empresas, investidores e consumidores, influenciando decisões estratégicas em um ambiente econômico dinâmico.

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Mudança nas projeções do Goldman Sachs para o preço do Brent

Goldman Sachs revisou suas projeções para o preço do petróleo Brent em 2024, cortando em US$ 10 por barril devido à robusta produção nos Estados Unidos. Essa mudança reflete a perspectiva do banco de que a oferta abundante nos EUA terá um impacto moderador sobre os preços, limitando possíveis aumentos.

Analistas do Goldman Sachs destacam a elevada capacidade ociosa nos EUA como um fator que mitigará quaisquer movimentos significativos de alta nos preços do Brent. A capacidade de lidar com choques no mercado de forma mais restritiva deve influenciar a trajetória dos preços do petróleo nos próximos anos.

Expectativas para o Brent: Recuperação Moderada e Média Revista

O banco agora projeta que o Brent atingirá um pico de US$ 85 por barril em junho de 2024, uma revisão para baixo em comparação com as projeções anteriores de US$ 92. Além disso, a expectativa média para os anos 2024/2025 foi ajustada para US$ 81/80 por barril. Essas revisões refletem a visão cautelosa do Goldman Sachs em relação à dinâmica do mercado de petróleo.

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O banco destaca fatores que devem moderar o risco de queda nos preços do petróleo, incluindo a decisão da Opep de controlar a oferta. Afinal, esses elementos compõem um cenário que, segundo o Goldman Sachs, limitará as pressões descendentes sobre os preços do Brent.

Em conclusão, a revisão das projeções do Goldman Sachs reflete uma perspectiva cautelosa diante da forte oferta nos EUA. A capacidade dos EUA de responder a choques do mercado influenciou a redução das expectativas de preço, com o banco antecipando uma média para os próximos anos. Portanto, a análise do Goldman Sachs destaca a importância de fatores globais, incluindo as decisões da Opep e a dinâmica econômica na China.


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