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Inflação acelera em maio por custos de saúde e combustíveis

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  • IPCA-15 de maio subiu 0,44%, puxado por aumento nos custos de saúde e combustíveis.
  • Grupo de saúde teve maior alta, com 1,07%, devido a reajustes nos preços dos medicamentos.
  • Transportes aumentaram 0,77%, com gasolina subindo 1,90% e passagens aéreas, 6,04%.
  • Alimentação em casa subiu 0,22%; fora de casa, 0,37%.
  • Banco Central reduziu ritmo de cortes na taxa básica de juros, agora em 10,50% ao ano.
  • Decisão do Banco Central reflete incerteza sobre próximos passos em cenário econômico desafiador.
  • Projeções indicam inflação encerrando o ano acima da meta, em 3,86%, com Selic a 10,0%.

O índice de preços ao consumidor acelerou em maio, impulsionado pelos custos crescentes de saúde e combustíveis, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O IPCA-15, uma prévia da inflação oficial do país, registrou um aumento de 0,44% em maio, em comparação com o avanço de 0,21% registrado em abril. Embora tenha ficado ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas, que previam um aumento de 0,48%, o índice acumulou uma alta de 3,70% nos últimos 12 meses até maio, abaixo do índice de 3,77% do mês anterior.

O grupo de saúde e cuidados pessoais liderou o aumento dos preços em maio, com um aumento de 1,07%, impulsionado principalmente pelos reajustes nos preços dos medicamentos autorizados pelo governo, que aumentaram 2,06% após o ajuste de até 4,50% em 31 de março.

O grupo de transportes também registrou um aumento significativo, com alta de 0,77% em maio, destacando-se os aumentos de 1,90% na gasolina e de 6,04% nas passagens aéreas. Os combustíveis em geral subiram 2,10%, com altas de 4,70% no etanol e de 0,37% no óleo diesel.

O aumento dos custos de alimentação e bebidas também contribuiu para a pressão inflacionária, com um aumento de 0,26% em maio. Os preços dos alimentos consumidos em casa subiram 0,22%, enquanto os alimentos consumidos fora de casa aumentaram 0,37%.

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O Banco Central do Brasil expressou preocupação com a pressão inflacionária e adotou uma postura mais cautelosa, reduzindo o ritmo de cortes na taxa básica de juros. Na última reunião, a taxa Selic foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano, marcando uma desaceleração após seis cortes consecutivos de 0,50 ponto percentual.

A decisão de abandonar a indicação sobre os próximos passos da política monetária reflete a incerteza sobre o melhor curso de ação em um ambiente econômico desafiador.

As projeções do mercado indicam que a inflação encerrará o ano acima da meta estabelecida de 3,0%, com a expectativa de uma alta acumulada de 3,86% para o IPCA. A taxa básica de juros, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, deverá permanecer em 10,0%.


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