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Após mais de dois anos de inatividade, o mercado brasileiro de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) pode estar prestes a retomar suas atividades já no segundo trimestre do ano. Esta previsão, feita por bancos de investimento como Bank of America (BAC) e Morgan Stanley (MS), sinaliza uma possível aceleração do mercado, impulsionada por um cenário econômico mais favorável.
A expectativa de retomada dos IPOs está associada ao fim do ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve, bem como pela perspectiva de cortes na taxa Selic pelo Banco Central do Brasil. Esses fatores, combinados, criam um ambiente mais propício para investimentos em ações, aumentando o interesse dos investidores.
Índice de conteúdo
Setores com Potencial para IPOs
Segundo o Bank of America, empresas de diversos setores, incluindo infraestrutura, varejo, tecnologia e imobiliário, estão entre as candidatas a entrar no mercado de ações em 2024. Essas transações seriam parte de uma recuperação global de IPOs e ofertas subsequentes, que enfrentaram um período de estagnação devido ao rearranjo dos juros nos Estados Unidos.
Perspectiva do BTG Pactual
Fábio Nazari, sócio e chefe de renda variável do BTG Pactual (BPAC11), destaca que as condições atuais são as melhores dos últimos três anos para empresas que planejam se listar no mercado de ações. O BTG Pactual, líder em volume de ofertas de ações brasileiras no ano passado, estima um crescimento de até 60% em relação aos R$ 40 bilhões registrados anteriormente.
Histórico Recente e Queda nas Ofertas de Ações
Desde a estreia da Vittia (VITT3) na bolsa em setembro de 2021, não houve nenhum IPO no Brasil. A listagem do Nubank nos EUA em dezembro de 2021 marcou a última oferta inicial de uma empresa brasileira. Em 2023, as ofertas de ações brasileiras caíram 34%, para R$ 39,6 bilhões, em um ano desafiador para os bancos de investimento.
Perspectivas Futuras e Riscos
Com a queda dos juros no Brasil, mais investidores são atraídos para ativos de maior risco, como as ações, segundo Marcello Lo Re, do Morgan Stanley. Empresas como a 2W Ecobank e a Sigma Lithium já demonstraram interesse em potenciais transações. A Sabesp (SBSP3) também selecionou bancos para coordenar uma oferta adicional que pode ser a maior do ano no país.
Os executivos, contudo, alertam para riscos, como uma desaceleração mais acentuada nos EUA e atrasos nos cortes de juros pelo Fed. No entanto, a expectativa é de uma recuperação gradual no mercado de ações, liderada por ofertas subsequentes e negociações em bloco.
Bruno Saraiva, do Bank of America no Brasil, ressalta que um mundo com inflação controlada, juros em queda e crescimento econômico menor, mas previsível, cria um cenário mais confiável e positivo para o mercado de ações. Com isso, o Brasil se posiciona para uma fase construtiva e de retomada dos IPOs, reacendendo o interesse dos investidores e abrindo novas oportunidades para empresas nacionais.
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