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O Itaú lançou na última quinta-feira (10) o seu primeiro fundo de investimento do tipo ETF de Bitcoin, chamado IT Now Bloomberg Galaxy Bitcoin ETF (BITI11), na bolsa de valores brasileira, a B3.
O lançamento foi feito em parceria com a Galaxy Digital, até aqui tudo bem, o problema é que a Galaxy foi uma das empresas afetadas pela falência da exchange FTX.
Por meio de um relatório de ganhos do terceiro trimestre divulgado na semana passada, a Galaxy Digital revelou ter uma exposição de US$ 76,8 milhões em investimento e criptomoedas na FTX (cerca de R$ 410 milhões). Do total, a empresa afirmou que US$ 47,5 milhões está em processo de retirada da exchange, o problema é que com a falência da FTX, não se sabe ao certo se a Galaxy terá o dinheiro devolvido.
Ao ser questionado ao Portal do Bitcoin se os novos produtos do banco podem ser afetados por um possível prejuízo que a Galaxy Digital sofra no caso da FTX, o Itaú garantiu que não há esse risco.
“Não afeta. A parceria da Itaú Asset foi realizada com a área de gestão de recursos da Galaxy”, disse a curta resposta do banco sobre o assunto.
Além disso, o banco também esclareceu sobre como vai funcionar a custódia do bitcoin representado no ETF, afirmando que: “a gestora de recursos da Galaxy, uma das principais gestoras institucionais do mundo Crypto, é a responsável por essa atividade [de custódia de bitcoin]. As moedas são custodiadas em cold storage com a Gemini, um custodiante de ativos digitais que detém uma licença NYDFS Trust.”
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