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Julgamento cofundador da FTX, inicia com alegações de fraude e conspiração

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Sam Bankman-Fried, cofundador da FTX, enfrenta julgamento nos EUA por acusações de fraude e conspiração.

O julgamento de Sam Bankman-Fried, o cofundador da extinta FTX, começou com fortes acusações de fraude e conspiração por parte do Departamento de Justiça dos EUA. Segundo o DOJ, o esquema de Bankman-Fried era um “castelo de cartas construído sobre uma mentira”, no qual ele teria usado o dinheiro dos clientes para ganhar poder e influência.

O procurador assistente dos EUA, Nathan Rehn, alegou que o acusado “mentiu para seus clientes” e desviou fundos para uma empresa secreta, a Alameda Research, levando ao colapso da FTX. A defesa, por sua vez, argumenta que a culpa recai sobre Caroline Ellison, CEO da Alameda, e não sobre Bankman-Fried, que agiu de boa fé.

Julgamento de Sam Bankman-Fried, cofundador da FTX, inicia com alegações de fraude e conspiração pelo DOJ dos EUA

Nesta quarta-feira (04), teve início o julgamento de Sam Bankman-Fried, conhecido como SBF e cofundador da FTX, nos Estados Unidos. O Departamento de Justiça dos EUA não poupou palavras ao descrever o que alega ser um dos maiores golpes financeiros do país.

De acordo com o DOJ, o esquema de SBF era um “castelo de cartas construído sobre uma mentira”. O procurador assistente dos EUA, Nathan Rehn, afirmou que eles apresentariam provas e testemunhas que comprovariam que SBF “mentiu para seus clientes” e usou o dinheiro deles para comprar “poder e influência”.

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Rehn detalhou que SBF “despejou dinheiro de outras pessoas em investimentos” e “gastou esse dinheiro de todas as maneiras consigo mesmo”. Além disso, ele alegou que SBF usou o dinheiro para fazer doações políticas em troca de favores de pessoas poderosas no Capitólio.

O procurador também argumentou que Bankman-Fried desviou fundos dos clientes para uma “empresa menor e secreta” chamada Alameda Research e usou mais de US$ 10 bilhões da FTX para pagar as dívidas da Alameda, inclusive criando demonstrações financeiras falsas para encobrir suas ações. Esses documentos falsos vazaram na internet, desencadeando o colapso da FTX.

A defesa de Bankman-Fried contra-atacou, afirmando que o ex-fundador da FTX agiu de boa fé e que o colapso da empresa não foi sua culpa, mas sim de Caroline Ellison, CEO da Alameda e ex-namorada de SBF. Eles alegam que Ellison não instalou as salvaguardas necessárias, o que levou ao colapso.

Os advogados ainda enfatizaram que SBF nunca teve a intenção de roubar o dinheiro dos clientes e que as relações próximas entre a FTX e a Alameda eram legítimas.

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Ex-CEO da FTX teria usado a exchange e a Alameda para impulsionar artificialmente projetos de criptomoedas

De acordo com uma matéria do New York Times, o ex-CEO da exchange de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, teria usado sua influência na indústria cripto para inflar os preços de algumas moedas por meio de uma estratégia coordenada com a empresa irmã da FTX, a Alameda Research.

Segundo o jornal, o ex-CEO teria abordado os desenvolvedores por trás dos projetos, pedindo que eles lançassem seus tokens na exchange e, depois, a Alameda Research teria comprado uma porção desses tokens recém-listados para aumentar artificialmente seu valor.

A estratégia de Bankman-Fried foi comparada a um esquema de “pump and dump” em larga escala, que é ilegal e problemático quando os golpistas usam declarações falsas ou enganosas para atrair investidores.

Ainda conforme a reportagem, Bankman-Fried teria oferecido a um grupo seleto de investidores a oportunidade de adquirir as moedas a preços mais baixos, alertando que a segunda chance só estaria disponível a preços mais elevados.

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