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Juros futuros fecham com ligeira alta, mas médios e longos registram queda superior a 0,80pp em maio.
Os juros futuros encerraram o último dia de maio com uma ligeira alta, próximo aos ajustes anteriores. Durante a sessão, houve oscilações entre pequenas perdas e ganhos.
O mercado enfrentou influências diversas, como os retornos mais baixos nos Treasuries e a queda no valor das commodities, mas também lidou com dados positivos relacionados ao mercado de trabalho no Brasil, como os números divulgados pela Pnad e Caged referentes a abril.
Esses dados indicaram resiliência no mercado de trabalho, o que pode impactar a política monetária do país. Além disso, o dólar em alta também exerceu pressão sobre os juros futuros. No entanto, no acumulado do mês, os DIs médios e longos apresentaram uma queda de mais de 0,80 pontos percentuais, impulsionados principalmente pela aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, mesmo diante de algumas críticas ao projeto.
No fechamento, os DIs para janeiro de 2024 subiram para 13,225%, janeiro de 2025 para 11,520%, janeiro de 2026 para 10,915%, janeiro de 2027 para 10,945%, janeiro de 2029 para 11,280% e janeiro de 2031 para 11,540%.
Juros futuros têm leve alta, porém médios e longos acumulam queda expressiva de mais de 0,80 pontos percentuais em maio
No último pregão de maio, os juros futuros apresentaram uma leve alta, aproximando-se dos ajustes anteriores. Durante o dia, o mercado financeiro experimentou variações entre pequenas perdas e ganhos.
Diversos fatores influenciaram esse cenário, como os retornos mais baixos nos Treasuries e a queda no valor das commodities. Por outro lado, os dados recentes divulgados pela Pnad e Caged referentes a abril revelaram um mercado de trabalho resiliente no Brasil, o que pode afetar as decisões de política monetária.
Além desses elementos, a valorização do dólar também exerceu pressão sobre os juros futuros. Contudo, é importante ressaltar que, ao longo do mês, os DIs médios e longos (2026 a 2031) registraram uma queda significativa de mais de 0,80 pontos percentuais.
Essa redução é reflexo, principalmente, da aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados com uma margem ampla, apesar das críticas direcionadas a alguns aspectos do projeto.
Ao fechamento, as taxas de juros futuros para janeiro de 2024 subiram para 13,225%, para janeiro de 2025 ficaram em 11,520%, para janeiro de 2026 atingiram 10,915%, para janeiro de 2027 foram de 10,945%, para janeiro de 2029 alcançaram 11,280% e para janeiro de 2031 chegaram a 11,540%.
Apesar da leve alta no último dia do mês, a queda acumulada nos DIs médios e longos ao longo de maio demonstra um cenário de relativa estabilidade e confiança do mercado em relação à economia e às perspectivas futuras.
Os investidores continuarão atentos aos indicadores econômicos e aos desdobramentos políticos para avaliar os possíveis impactos nas taxas de juros futuros nos próximos meses.
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