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Selic a 11,25%: Copom anuncia queda na primeira reunião do ano

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil tomou uma decisão significativa na última quarta-feira (31), reduzindo a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, passando de 11,75% para 11,25% ao ano. Esta medida marca o quinto corte consecutivo na taxa de juros, após um período prolongado de aperto da política monetária, e representa a primeira mudança na taxa no ano de 2024.

O ciclo de aperto monetário iniciado pelo Banco Central em março de 2021 e estendido até agosto de 2022, após 12 altas consecutivas, foi uma resposta a uma conjuntura econômica complexa. Antes desse período, a taxa Selic estava em um nível historicamente baixo de 2%, mantido desde agosto de 2020. A atual decisão de redução da taxa vem como um alívio e indica uma mudança na política monetária do país, alinhada com o consenso do mercado.

Segundo o Relatório Focus, as expectativas dos economistas apontam para uma continuação da tendência de queda, com a taxa de juros prevista para terminar o ano em 9%. No contexto internacional, observa-se um ambiente de volatilidade, com debates sobre a flexibilização da política monetária nas principais economias e sinais de diminuição nos núcleos de inflação, apesar de ainda se manterem em níveis altos em vários países.

No cenário doméstico, o Copom nota uma consistência nos indicadores de atividade econômica, sugerindo uma desaceleração conforme antecipado. A inflação ao consumidor vem seguindo uma trajetória de desinflação, o que é corroborado pelas medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta estabelecida.

Para os anos de 2024 e 2025, as expectativas de inflação, baseadas na pesquisa Focus, estão em torno de 3,8% e 3,5%, respectivamente. As projeções do Copom para a inflação em seu cenário de referência apontam para 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025, com as projeções para inflação de preços administrados sendo de 4,2% e 3,8%, respectivamente.

Apesar das perspectivas positivas, o Comitê ressalta a existência de riscos tanto de alta quanto de baixa para o cenário inflacionário. Entre os riscos de alta, destacam-se a persistência das pressões inflacionárias globais e a resiliência na inflação de serviços. Já os riscos de baixa incluem uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica global e impactos mais fortes do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global.

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O Comitê enfatiza a importância da execução das metas fiscais estabelecidas para ancorar as expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução eficaz da política monetária. A decisão de reduzir a taxa Selic é vista como compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui os anos de 2024 e 2025. Além de visar a estabilidade de preços, essa decisão também busca suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

A conjuntura atual exige serenidade e moderação na condução da política monetária, considerando um processo desinflacionário mais lento, a reancoragem apenas parcial das expectativas de inflação e um cenário global desafiador. O Copom reforça a necessidade de manter uma política monetária contracionista até que se consolide o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas estabelecidas.

Os membros do Comitê, incluindo seu presidente, Roberto de Oliveira Campos Neto, preveem uma redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, dependendo da evolução da dinâmica inflacionária, das expectativas de inflação, das projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos. A magnitude total do ciclo de flexibilização dependerá desses fatores ao longo do tempo, enfatizando a necessidade de uma política monetária atenta e responsiva às condições econômicas em constante mudança.

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Como ficam os investimentos?

A decisão do Banco Central do Brasil de reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano gerou um novo panorama para os investidores. Especialistas da área financeira destacam que, embora as taxas de juros ainda sejam atrativas, é crucial não permanecer estático, mas sim buscar oportunidades específicas em diferentes classes de ativos. Neste contexto, avaliamos as principais recomendações para investidores em renda fixa, crédito privado, fundos imobiliários, ações e fundos de investimento.

Renda Fixa

A desaceleração da inflação e o crescimento da atividade econômica tornam os títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, uma opção atrativa, segundo analistas. Renan Rego, da G5 Partners, sugere que, com juros reais entre 4% e 4,5%, os títulos do Tesouro IPCA+ apresentam boas oportunidades de rendimento. Rodrigo Sgavioli, da XP, destaca a possibilidade de valorização desses títulos com a convergência das taxas para níveis considerados justos pelo mercado.

Lucas Queiroz, do Itaú BBA, é otimista e espera que as taxas do Tesouro IPCA+ se aproximem de 5%, indicando espaço para valorização. Em contrapartida, os títulos prefixados não apresentam grandes expectativas de redução de taxas, e os atrelados à Selic continuam sendo vistos como boas opções, mesmo com a queda da taxa.

Crédito Privado

No segmento de crédito privado, destaca-se a preferência por ativos isentos em 2024. Ciro Matuo, do Itaú BBA, sugere alocar parte do portfólio em juros reais e outra parte em crédito privado para incrementar os rendimentos. Luis Nazário Rodrigues, da Principal Claritas, vê um momento oportuno para investir em debêntures e outros ativos de crédito, como CRIs e CRAs.

Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários de papel, que investem em títulos de renda fixa atrelados ao CDI, surgem como uma oportunidade surpreendente. Apesar da queda da Selic, esses fundos estão sendo negociados a preços considerados injustos em relação ao seu valor patrimonial. Rodrigo Possenti, da Fator Gestão de Recursos, explica que a marcação a mercado desses títulos tende a valorizar com a queda dos juros, embora as cotas dos fundos não acompanhem imediatamente.

Ações

No mercado acionário, a abordagem é de otimismo moderado. Marcus Zanetti, da Kinea, recomenda uma postura defensiva, focando em setores como bancos, utilidades públicas e transporte, que tendem a apresentar resultados mais estáveis. A Finacap sugere empresas ligadas a commodities e serviços essenciais, como energia e saneamento, além de setores beneficiados pela queda dos juros, como saúde, educação e imobiliário.

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Fundos de Investimento

Os fundos multimercados, que sofreram em 2023, têm boas perspectivas para 2024. Sgavioli, da XP, recomenda alocar entre 10% e 30% da carteira nesses fundos, destacando sua flexibilidade e capacidade tática. Ele também vê potencial nos fundos de crédito privado para superar o CDI no ano corrente.

Este panorama sugere um momento de atenção e estratégia para os investidores. A diversificação e a escolha cuidadosa de ativos são fundamentais para aproveitar as oportunidades que surgem com a nova taxa Selic e as mudanças no cenário econômico. Como enfatiza Sgavioli, é essencial não postergar decisões de investimento, especialmente no mercado de ações, para maximizar os retornos em um ambiente de juros em queda.



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