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Nesta terça-feira a LATAM Airlines Group SA entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA. Tornando-se a maior empresa aérea a entra com pedido de falência devido a crise do coronavírus.
Outra que buscou proteção contra falência nos Estados Unidos, foi a rival Avianca da Colômbia. Porém, diferentemente da Avianca, a LATAM durante 4 anos seguidos registrou lucros de mais de US$ 700 milhões. A diretoria da Latam recentemente aprovou o pagamento de dividendos.
O CEO da Latam, Roberto Alvo, em um comunicado sobre o pedido de falência, fez a seguinte declaração:
“Implementamos uma série de medidas difíceis para mitigar o impacto dessa interrupção sem precedentes do setor, mas no final das contas esse caminho representa a melhor opção”.
De fato a LATAM é uma das maiores e mais conhecidas empresas na América do sul. Liderando o mercado de viagens aéreas internacionais na região. Além de ser uma das principais empresas de vôos domésticos no Brasil, Colômbia, Chile, Argentina, Peru e Equador.
Vale destacar que as empresas da América Latina ainda não conseguiram um resultado positivo na busca de resgates nos EUA. Ao contrário de rivais nos Estados Unidos e na Europa.
Dessa maneira a LATAM continuará oferecendo seus serviços de transporte enquanto estiver em proteção contra falência. O Chile se recusou a ajudar a Latam.
Latam no Brasil
Aqui no Brasil, a subsidiária da empresa está negociando com o governo um resgate de até 2 bilhões de reais (US $ 367,45 milhões) que ainda não foi aprovado. Sendo assim se as negociações com o governo brasileiro forem bem-sucedidas, dará mais um fôlego para a maior subsidiária da LATAM.
De fato a empresa declarou que possui uma dívida de US$ 7,6 bilhões. Sendo que US $ 460 milhões em empréstimos vinculados à sua subsidiária brasileira. Que não está fazendo parte do processo de falência.
Em resposta, A LATAM demitiu 1.800 funcionários, dos mais de 40.000, antes do pedido de falência.
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