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- No primeiro dia de negociação após o grupamento de ações do Magazine Luiza (MGLU3) na proporção de 10 para 1
- Este movimento reflete um ajuste natural no preço das ações devido à alteração na estrutura do capital social da empresa
- O processo de ajuste, no entanto, é comum e visa manter a integridade do valor das ações e a eficiência do mercado
No primeiro dia de negociação após o grupamento de ações do Magazine Luiza (MGLU3) na proporção de 10 para 1, os papéis registraram uma queda de aproximadamente 4%. Este movimento reflete um ajuste natural no preço das ações devido à alteração na estrutura do capital social da empresa. Às 11h15 (horário de Brasília), os papéis apresentavam uma redução de 5,68%, sendo cotados a R$ 12,45.
Na última sexta-feira, as ações encerraram o pregão a R$ 1,32, com uma queda de 7,04%. Com o grupamento de ações, houve um ajuste no valor unitário das ações, elevando-as a R$ 13,20 após o fechamento do mercado. Esse processo de ajuste é comum e visa manter a integridade do valor das ações e a eficiência do mercado.
O grupamento de ações não modifica, portanto, o patrimônio do investidor vinculado à empresa e visa, entre outros propósitos, mitigar a volatilidade do ativo.
Esse procedimento ocorre em um contexto em que as ações MGLU3 enfrentam uma queda acentuada de aproximadamente 40% no ano. Tal movimento, contudo, se dá em meio a um cenário de taxas de juros persistentemente elevadas, desafios contínuos no panorama do consumo e um ambiente competitivo mais acirrado no setor. Apesar disso, a empresa tem apresentado melhorias em suas margens nos últimos trimestres.
Magazine Luiza pode ter desempenho mais fraco no 1T24
O Safra anunciou que vê uma mudança negativa para o Magazine Luiza (MGLU3) nos resultados 1T24.
Em informações divulgadas nesta quinta-feira (18), foi reportado que o Magazine Luiza (MGLU3), voltou ao ter lucro no 4T e deverá apresentar crescimento do Ebitda, que será impulsionado por uma margem bruta mais alta, e um prejuízo líquido menor.
“O resultado positivo do 3P suporta a expansão esperada da margem bruta, que deve mais do que compensar as maiores despesas de SG&A [despesas de vendas, gerais e administrativas], levando a uma melhoria de 107 pontos-base na margem Ebitda anual, para 6,9%”, escreve o banco Safra, que prevê um aumento anual de 18% no Ebitda.
A receita da varejista, totalizará R$ 9 bilhões, portanto, registrando que continuará estável no 1T24. Vale ressaltar que o mercado continua difícil para eletrônicos e eletrodomésticos.
De acordo com o Safra, o que se espera é um prejuízo líquido de R$ 2 milhões para a Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24, ante prejuízo de R$ 258 milhões no 1T23.
A varejista reportou um lucro líquido de R$ 212,2 milhões no 4T23.
De acordo com relatório divulgado no mês de Março, o lucro líquido pós ajustes ficou em R$ 101,5 milhões e o resultado veio acima das expectativas do consenso do mercado, que projetava ganhos de R$ 55 milhões. Já Ebitda ajustado do 4T23 subiu 12,3% em base anual, a R$ 756,5 milhões, beneficiado principalmente pelo aumento da margem de contribuição dos canais de venda, especialmente do marketplace.
Apesar da varejista ter encerrado o último ano, acumulando em 12 meses um prejuízo ajustado de R$ 550,1 milhões. Número 47,8% maior do que o saldo negativo de R$ 372,1 milhões de 2022.
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