Proventos robusto

Direcional (DIRR3) vai pagar R$ 346,6 mi em dividendos e estuda desdobrar ações em 3 para 1; entenda o que muda

Esse montante em dividendos corresponde a R$ 2,00 por ação para quem comprar ou mantiver posição acionária até o dia 27 de junho

Direcional engenharia
Direcional engenharia

A Direcional (DIRR3) anunciou, na última segunda-feira (16), o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 2,00 por papel e uma proposta de desdobramento de ações.

O montante total da distribuição dos dividendos de R$ 346,6 milhões, aprovados pelo conselho de administração da companhia.

Os proventos serão pagos aos acionistas com base na posição acionária do dia 27 de junho de 2025. Assim, a partir de 30 de junho, os papéis passarão a ser negociados ex-dividendos, e o pagamento será feito em até 30 dias após essa data.

Desdobramento: 3 por 1 na Direcional

Além do pagamento dos dividendos, a Direcional também comunicou a aprovação de uma proposta de desdobramento de ações na proporção de 3 para 1.

Isso significa que, para cada ação ordinária (ON) que o investidor possui, ele receberá mais duas, totalizando três ações.

A proposta ainda será submetida à aprovação em Assembleia Geral Extraordinária, mas já foi bem recebida pelo mercado.

Segundo a empresa, o objetivo do desdobramento é aumentar a liquidez dos papéis e tornar o preço unitário mais acessível, atraindo novos investidores, inclusive os de menor porte.

O que muda para o investidor?
AçãoSituação AtualApós Desdobramento
Quantidade de ações13
Preço unitário (teórico)R$ 30 (exemplo)R$ 10
Valor total investidoR$ 30R$ 30

Importante: o valor do patrimônio do investidor não muda com o desdobramento. O que muda é a quantidade de ações e o preço por papel, o que pode aumentar a liquidez e facilitar novas negociações.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.