
A Méliuz (CASH3) anunciou nesta sexta-feira (30) que solicitou uma oferta primária de ações com o objetivo de levantar recursos para aquisição de bitcoins. A precificação das ações está prevista para ocorrer em 12 de junho.
A oferta inicial envolve um montante de R$ 150 milhões, com base na cotação de fechamento de suas ações na véspera, de R$ 8,82.
Essa operação poderá ser ampliada em até 200% do total de ações inicialmente oferecidas, conforme informado pela companhia em fato relevante.
Méliuz e o bitcoin
Nesse sentido, a iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla adotada pelo Méliuz.
Em março, a empresa aprovou a criação de uma nova estratégia para sua tesouraria, voltada para investimento em bitcoins.
Com essa mudança, o Méliuz se tornou a primeira “Bitcoin Treasury Company” da América Latina, posicionando-se como uma das pioneiras na adoção de criptomoedas como ativo corporativo.
A captação será coordenada pelo BTG Pactual, que já possui participação acionária de 6,3% no Méliuz desde que a empresa anunciou sua estratégia de investimentos em bitcoin.
A companhia já possui em sua tesouraria 320,2 BTC, adquiridos por aproximadamente R$ 160 milhões.
BTG na CASH3
Recentemente, a companhia comunicou que recebeu dois informes relevantes sobre mudanças em sua base acionária, do BTG Pactual e da gestora WNT.
O BTG Pactual WM informou que alcançou 8,12% de participação nas ações ordinárias do Méliuz, somando 7.081.411 papéis sob sua gestão.
O banco afirmou que se trata de uma operação com fins meramente financeiros, sem qualquer intenção de influenciar o controle ou a administração da companhia.
Do outro lado, a WNT Gestora de Recursos comunicou a redução da sua posição exatamente na mesma quantidade de ações: os mesmos 7.081.411 papéis.
Com isso, sua fatia no capital do Méliuz caiu para 1,98%, equivalente a 1.731.789 ações ordinárias.