Avanço na estratégia

Méliuz (CASH3) avalia captação de até R$ 150 milhões para investir em Bitcoin (BTC)

Movimento pode incluir bônus de subscrição em eventual oferta pública coordenada pelo BTG Pactual

Meliuz 2
Meliuz 2

A Méliuz (CASH3) anunciou, na última segunda-feira (19), que está avaliando alternativas para captar recursos com foco em investimentos em Bitcoin (BTC)

Entre as possibilidades em estudo estão emissões de títulos de dívida — conversíveis ou não em ações — e uma potencial oferta pública primária de ações (follow-on), com possibilidade de incluir bônus de subscrição como atrativo adicional aos investidores.

Nesse sentido, a companhia informou que já engajou o BTG Pactual como coordenador da eventual operação, sinalizando que a movimentação está sendo estruturada com apoio de players de peso no mercado financeiro.

A princípio, o valor estimado para captação é de pelo menos R$ 150 milhões, com a chance de ser significativamente ampliado a depender da demanda e da decisão de distribuir um lote adicional ou instrumento similar. 

O montante, caso arrecadado, será direcionado à estratégia de alocação de capital em Bitcoin, alinhando o Méliuz com uma tendência crescente entre empresas globais que diversificam seus ativos com criptomoedas.

Apesar dos planos ambiciosos, o Méliuz ressaltou que nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento

Dessa forma, a realização da oferta ou de qualquer alternativa de captação dependerá das condições dos mercados financeiro e de capitais, tanto no Brasil quanto no exterior, além das aprovações internas e regulatórias necessárias.

Desempenho da Méliuz no 1° trimestre de 2025

Recentemente, a companhia informou seus números referentes ao primeiro trimestre de 2025.

No período, o desempenho da Méliuz foi:

  • Receita líquida: R$ 100,4 milhões (+21,8% a/a)
  • EBITDA ajustado: R$ 17,8 milhões (+206,9% a/a) — recorde para o primeiro trimestre
  • Lucro líquido ajustado: R$ 12 milhões

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.