
A Méliuz (CASH3) comunicou nesta terça-feira (27), que recebeu dois informes relevantes sobre mudanças em sua base acionária, do BTG Pactual e da gestora WNT.
O BTG Pactual WM informou que alcançou 8,12% de participação nas ações ordinárias do Méliuz, somando 7.081.411 papéis sob sua gestão.
O banco afirmou que se trata de uma operação com fins meramente financeiros, sem qualquer intenção de influenciar o controle ou a administração da companhia.
Do outro lado, a WNT Gestora de Recursos comunicou a redução da sua posição exatamente na mesma quantidade de ações: os mesmos 7.081.411 papéis.
Com isso, sua fatia no capital do Méliuz caiu para 1,98%, equivalente a 1.731.789 ações ordinárias.
A gestora também destacou que a mudança visa apenas uma menor exposição dos fundos à empresa, sem impacto na governança ou no controle acionário.
Mudança na Méliuz: efeito de portfólio, não de poder
Ambos os comunicados ressaltam que não há intenção de alterar o controle da companhia, nem há contratos ou acordos que impliquem coordenação no exercício de voto ou outras estratégias de influência.
No caso do BTG, os direitos econômicos das ações continuam sob controle das contrapartes envolvidas nas operações, reforçando o caráter puramente financeiro da movimentação.
Esse movimento acontece em meio a ampliação da estratégia da Méliuz em aportar seu caixa em bitcoin (BTC). Recentemente, a companhia afirmou que pretende investir mais US$ 150 milhões na criptomoeda e contará com o BTG na operação.