Otimismo

Mercado já aposta em derrota de Lula em 2026 e espera disparada das ações, diz Morgan Stanley

Analistas do banco avaliam que um cenário político mais favorável ao mercado pode levar o Ibovespa a bater os 189 mil pontos já em 2026

Lula
Crédito: Depositphotos

O banco americano Morgan Stanley afirma que os investidores brasileiro já estão precificando uma possível derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citando a queda na popularidade do petista e o enfraquecimento de sua base de apoio como fatores que reacendem o otimismo com a Bolsa brasileira.

Os analistas do banco destacam que as ações brasileiras estão “muito baratas” e que um cenário político mais favorável ao mercado pode levar o Ibovespa a bater os 189 mil pontos já em 2026 — um salto de quase 50% em relação ao patamar atual de 140 mil pontos.

“Acreditamos que o calendário eleitoral carregado dos próximos 18 meses abre espaço para o início de uma mudança de política, especialmente na política fiscal”, diz o Morgan Stanley.

“Gostamos da relação risco-retorno no Brasil, onde o cenário otimista se tornou mais provável.”

Além disso, o banco aponta que a aprovação de Lula no terceiro mandato segue uma trajetória semelhante à de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período, o que reforça as dúvidas sobre a viabilidade de uma reeleição.

“O Brasil está barato, tem um mercado de capitais profundo e uma posição ‘extrema’ em renda fixa para financiar seu déficit fiscal, junto com alocação em equities nas mínimas históricas”, concluem os analistas, que projetam que a simples expectativa de mudança política já é suficiente para reacender o apetite por risco no mercado de ações.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.