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Meta introduz plano de assinatura opcional para remover anúncios no Facebook e Instagram, mas apenas na Europa

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O Facebook e o Instagram lançaram um novo plano de assinatura que oferece a opção de remover anúncios, mas com uma pegada exclusiva na Europa. Este plano, introduzido para atender às demandas dos reguladores da região, tem como principal propósito a não coleta de informações para personalização de anúncios, enquanto os usuários estiverem inscritos.

O plano, disponível apenas na Europa, tem um custo mensal de 9,99 euros. No entanto, se adquirido por meio da App Store ou Google Play em dispositivos iOS e Android, o valor é de 12,99 euros por mês. Essa assinatura busca oferecer aos usuários a liberdade de navegar sem serem alvos de anúncios em massa, preservando sua privacidade.

O lançamento desse plano de assinatura visa cumprir as exigências regulatórias impostas na Europa, onde as autoridades vêm buscando meios de proteger a privacidade dos usuários e regulamentar a coleta e uso de dados pessoais, especialmente para fins de publicidade direcionada.

Foco na privacidade do usuário: não coleta de dados para anúncios personalizados

Uma das vantagens desse plano é a garantia de que, durante o período de inscrição, as informações dos usuários não serão coletadas para personalizar anúncios. Isso representa uma mudança significativa, uma vez que, normalmente, as plataformas utilizam dados de comportamento para direcionar publicidade personalizada.

Embora seja um passo significativo, é importante ressaltar que está disponível somente na Europa, levantando questões sobre a possível expansão para outras regiões.

A introdução desse plano de assinatura representa um equilíbrio delicado entre a demanda dos usuários por maior privacidade e a necessidade das plataformas de gerar receita por meio de publicidade direcionada. Esse movimento reflete a constante busca por soluções que atendam tanto aos interesses dos usuários quanto às necessidades comerciais das empresas.

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Possível fim da gratuidade do WhatsApp em planos de internet móvel preocupa consumidores

Nos últimos anos, a gratuidade do WhatsApp e outros aplicativos em planos de internet móvel se tornou uma vantagem apreciada por muitos consumidores brasileiros. No entanto, as principais operadoras de telefonia do país, incluindo Claro, Tim e Vivo, estão considerando o fim dessa prática, o que poderia gerar preocupações entre os usuários.

O que é a gratuidade de aplicativos em planos de internet móvel?

A gratuidade de aplicativos, conhecida como “zero rating”, é uma estratégia usada pelas operadoras para atrair mais clientes. Isso permite que os usuários acessem determinados aplicativos, como WhatsApp e Instagram, sem que o uso desses aplicativos seja descontado de sua franquia de dados contratada. É uma oferta atrativa que se tornou um diferencial importante no mercado de telecomunicações.

Embora o zero rating tenha sido uma estratégia eficaz para conquistar clientes, as operadoras agora enfrentam desafios relacionados ao seu faturamento. À medida que os aplicativos de empresas de tecnologia crescem e evoluem, o uso de dados para acessá-los aumenta, criando um ônus financeiro para as operadoras.

Direitos do consumidor

Com a especulação sobre o possível fim da gratuidade dos aplicativos, advogados especializados em direitos do consumidor fazem um alerta importante aos clientes. Stefano Ribeiro Ferri, especialista em Direito do Consumidor, esclarece que as operadoras não podem revisar contratos em andamento. No entanto, a legislação não proíbe que alterações sejam feitas em pacotes após o vencimento do contrato.

Portanto, os consumidores devem estar atentos a eventuais mudanças após o vencimento de seus planos de internet móvel. Ferri enfatiza que “os contratos não são imutáveis, mas é necessário que, a partir do vencimento, fique claro que os serviços não serão gratuitos ou ilimitados”.

Impacto nos consumidores

Renata Abalém, diretora Jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, destaca que, em caso de mudanças nas operadoras, os consumidores serão os mais afetados. Os embates entre os fornecedores de serviços podem resultar em custos adicionais para os usuários, que até então se beneficiavam da gratuidade dos aplicativos.

É importante que os consumidores estejam cientes dos termos de seus contratos e das políticas de uso de dados de suas operadoras de telefonia. As mudanças nas ofertas de gratuidade podem afetar os planos de internet móvel, e os consumidores precisam estar preparados para possíveis alterações nos serviços oferecidos.

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O futuro da gratuidade nos aplicativos permanece incerto, mas os consumidores devem ficar atentos às atualizações de suas operadoras sobre uso de aplicativos.

Governo lança ConectaBR para melhorar qualidade da internet móvel

ConectaBR, novo programa do governo, busca otimizar a qualidade da banda larga móvel (4G e 5G) no Brasil.

O governo federal introduziu o programa ConectaBR, uma iniciativa nacional destinada a aprimorar a cobertura e a qualidade da banda larga móvel no Brasil, abrangendo as tecnologias 4G e 5G. O principal objetivo do programa é expandir as áreas com acesso à internet no país, minimizar as desigualdades regionais e promover o desenvolvimento socioeconômico.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será responsável pelo desenvolvimento, implementação, monitoramento e avaliação da prestação do serviço. O programa também estabelece padrões de desempenho, exigindo das operadoras velocidades mínimas específicas para cada tecnologia e prevendo sanções para aquelas que não cumprirem os requisitos.

Programa visa ampliar cobertura e qualidade da banda larga móvel, com foco nas tecnologias 4G e 5G

A era digital no Brasil está prestes a receber um impulso significativo. O governo federal, reconhecendo a importância da conectividade em um mundo cada vez mais digitalizado, lançou o ConectaBR. Este programa tem como meta principal aprimorar a cobertura e a qualidade da banda larga móvel no país, especialmente nas tecnologias 4G e 5G.

Uma das principais metas do ConectaBR é reduzir as desigualdades regionais em termos de acesso à internet, garantindo que mais brasileiros, independentemente de onde residam, possam se beneficiar da conectividade de alta velocidade. Além disso, o programa visa impulsionar o desenvolvimento social e econômico, reconhecendo o papel vital que a internet desempenha na educação, no comércio e na inovação.

A Anatel, que tem a responsabilidade de desenvolver e implementar o projeto, também monitorará e avaliará a prestação de serviço. O programa estabelece padrões claros de desempenho, exigindo, por exemplo, que as operadoras garantam uma velocidade mínima de 10 Megabytes por segundo para a tecnologia 4G e 100 Megabytes por segundo para o 5G.

Além disso, o ConectaBR prevê sanções por meio da Anatel para operadoras que não atendam aos padrões estabelecidos. No entanto, aquelas que se destacarem na prestação de serviços de alta qualidade receberão um selo de reconhecimento.

A iniciativa foi lançada durante a primeira Blitz da Telefonia Móvel em São Luís, Maranhão, onde foram realizadas medições de sinal e taxa de download. Portanto, esta blitz foi apenas o começo, com outras cidades, como Cuiabá e João Pessoa, previstas para receberem monitoramentos semelhantes ainda em 2023.

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Brasil fica na 49ª posição em qualidade de vida digital

O Índice DQL 2023 avalia cinco pilares – preço e qualidade da internet, infraestrutura, segurança e serviços do governo em forma eletrônica. Afinal, dentre 121 países, a França ficou em 1º lugar, seguida por Finlândia e Dinamarca.

Já no quesito preço, o Brasil ocupa a 32ª posição em ranking mundial de preços de internet móvel.

No país, 1 GB custa 0,40 dólar. A pesquisa, realizada em 237 países, mostra que na América do Sul, a Colômbia possui os preços mais em conta (0,20 dólar por GB), ficando em 10º lugar global. Israel fica na liderança (cobrando 0,02 de dólar por GB) e Zimbábue em último lugar (43,75 dólares por GB).

Anatel aponta melhoria de serviços de internet; usuários seguem reclamando de quedas de conexão

Embora dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontem uma maior satisfação do consumidor brasileiro com os serviços de telefonia celular e internet, parlamentares destacaram, em debate, que problemas com a conexão continuam sendo frequentes. As comissões de Defesa do Consumidor e a de Comunicação da Câmara do Deputados discutiram, na quarta-feira (23), formas de melhorar o serviço no País.

Segundo o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Gustavo Borges, as reclamações referentes à qualidade no acesso à internet caíram.

“Há uma redução anual de reclamações no portal da agência nos canais de atendimento, e isso é reverberado nos índices de satisfação. Ano a ano a gente tem um aumento da percepção, das notas dos consumidores”, disse Borges.

Deputados que participaram da audiência questionaram os dados da Anatel. Então, a deputada Gisela Simona (União-MT), que comandou o Procon do estado dela, afirmou que os brasileiros têm o hábito de só fazer uma queixa oficial quando o problema é cobrança indevida.

“O consumidor brasileiro não vai ao Procon reclamar que aqui não pega ou aqui tá pegando ruim ou tá tendo interrupção da minha chamada. Isso é importante ficar claro porque, quando se fala que tá caindo a reclamação, parece que os problemas de telecomunicação no País estão caindo e isso não é verdade”, afirmou.

Portanto, o deputado Gilvan Maximo (Republicanos-DF), que pediu o debate, disse que há problemas no sinal de telefonia móvel inclusive na capital do País. “No DF, que é a capital da República, virou artigo de luxo falar no telefone sem cair a ligação. O sinal é precário. Todos sabem disso”, reclamou.


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