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A Neon, a primeira conta digital do Brasil e uma das principais fintechs unicórnio do mundo, anuncia o recebimento de um aporte de R$ 1,6 bilhão (US$ 300 milhões) em sua rodada Série D.
A rodada foi feita pelo BBVA, grupo global de serviços financeiros, com franquias líderes na Espanha, América Latina e Turquia, entre outros mercados.
Os recursos serão investidos em tecnologia, marketing, produtos e capital para acelerar o objetivo da Neon em ser o principal parceiro do brasileiro trabalhador.
A Neon triplicou de tamanho em 2021, chegando a 15 milhões de clientes, sendo 88% das classes C, D e E. Para esse ano, a expectativa é mais que dobrar sua receita. Além disso, a empresa movimenta mais de R$ 5,8 bilhões por mês em transações.
A estratégia da companhia é lançar novos produtos baseados em sua plataforma Democredit, inteligência proprietária para concessão de crédito, considerando o melhor produto para cada momento da vida dos clientes.
Este é um diferencial para 90 milhões de pessoas com alguma atividade remunerada no Brasil, que buscam o crédito sustentável, o que torna a empresa uma escolha natural como conta principal.
“Daremos para todos os nossos clientes caminhos simples e sustentáveis para obter crédito de forma justa. Essa é nossa contribuição para diminuir desigualdades e fazer a diferença na vida das pessoas. A captação nos permite acelerar esse propósito e atender cada vez mais trabalhadores. A Neon já cresceu muito e está cada dia mais sólida, mas uma coisa nunca mudou, nosso propósito de melhorar as finanças do trabalhador brasileiro, que é o que nos move. Com o apoio e experiência global do BBVA em digitalização e crédito teremos avanços ainda maiores”, explica Pedro Conrade, fundador da Neon.
“A Neon provou ter uma oferta conectada às necessidades financeiras dos brasileiros, como demonstram seus números de aquisição de clientes. Além disso, tem capacidade para continuar crescendo rapidamente, além de ter um potencial de lançamento de produtos com muita agilidade em um mercado com tanto potencial como é o Brasil”, diz o presidente do conselho do BBVA, Carlos Torres Vila.
Com o novo aporte, a Neon recebeu mais de R$ 3,7 bilhões em investimentos. O primeiro foi no valor de R$ 72 milhões em série A, em maio de 2018, com Propel Venture Partners, Monashees, Quona Capital e Flourish Ventures.
Em novembro de 2019, na série B, levantou R$ 400 milhões em rodada liderada por General Atlantic e Banco Votorantim, mas também contou com investimento de alguns acionistas como a Propel.
Já em setembro de 2020, na Série C, a Neon recebeu o aporte de R$ 1,6 bilhão liderado pela General Atlantic, que teve ainda a participação dos investidores BlackRock, Vulcan Capital, PayPal Ventures, Endeavor Catalyst e Propel.
A empresa tem também efetuado aquisições estratégicas no mercado. Em janeiro deste ano, a Neon assinou um contrato para a aquisição da financeira Biorc, ainda sujeita à aprovação do Banco Central.
Essa será a quarta aquisição, que começou em 2019 com a MEI Fácil, líder em serviços financeiros e educação para microempreendedores individuais, e foi seguida pela compra da Magliano Invest, primeira corretora de valores da Bovespa, em 2020.
No mesmo ano, a Neon fortaleceu o seu portfólio de empréstimo consignado com a compra da ConsigaMais+, principal fintech do setor.
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