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4 ações que podem se destacar e gerar um bom lucro

A UBS divulgou análise indicando ações de varejistas. Para o banco suíço há 4 quatro empresas com ações bastante promissoras. Leia mais

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Com os auxílios financeiros emergenciais criados pelo governo, com o intuito de ajudar as famílias e estimular a economia nesse período de pandemia, além também da reabertura da economia tem animado os investidores.

Especialmente nas ações de empresas ligadas ao setor de varejo. Contudo a animação precisa ser técnica. Vale destacar que algumas empresas varejistas estão mais bem posicionadas no mercado. O que pode ajudar e muito na hora de uma retomada.

A corretora UBS divulgou sua análise e concluiu que agora é o momento de investir em ações de varejistas. Para o banco suíço há 4 quatro empresas com ações bastante promissoras.

Um relatório divulgado pela corretora e assinado pelos analistas Gustavo Piras Oliveira, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcantara, a UBS destaca que apesar da recuperação, a expectativa ainda é de ruim quanto as vendas deste ano.

“Mesmo com a aceleração do crescimento do e-commerce, ele não é suficiente para compensar o declínio de vendas das lojas físicas”. Disseram os analistas.

4 ações promissoras

Segundo a corretora apesar da expectativa ainda não ser das melhores. Contudo isso não significa, que o setor não ofereça boas oportunidades de investimento. De fato em seu relatório o UBS recomenda a compra de quatro ações: Lojas Americanas (LAME4), Pão de Açúcar (PCAR3), B2W (BTOW3) e Hypera (HYPE3).

Loja americanas (LAME4)

Conforme divulgado na segunda-feira (06) as Lojas Americanas confirmou que está preparando uma oferta primária de ações. Segundo informou a empresa inicialmente a oferta envolverá 80 milhões de ações ordinárias (LAME3) e 100 milhões de preferenciais (LAME4). O montante pode aumentar em 35%, caso haja interesse da companhia.

Segundo a empresa a determinação do preço das ações ocorrerá por bookbuilding. Com base em algumas análises poderia captar entre R$ 5,215 bilhões e R$ 7,040 milhões, dependendo da colocação de ações adicionais ou não.

Pão de Açúcar (PCAR3)

No final de junho o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou a conclusão da venda de 36 imóveis por R$ 1,02 bilhão. Segundo explicou a empresa, sete imóveis vendidos continuam locados para o próprio Grupo Pão de Açúcar. Mais nove serão vendidos em definitivo até 31 de julho, por R$ 228,5 milhões. Sendo que a locação também será para o grupo varejista. De acordo com a empresa os 20 imóveis que faltam devem ser vendidos até 31 de agosto, por R$ 418,4 milhões, sendo locados para o grupo logo em seguida.

B2W (BTOW3)

B2W (BTOW3) comunicou ao mercado, na ultima segunda-feira (6), que numa parceria com as Lojas Americanas, há a possibilidade de realizar um aumento de capital no valor de cerca de R$ 3 bilhões.

De acordo com o comunicado divulgado pela B2W, a Lojas Americanas (LAME4) irá investir os R$ 3 bilhoes. De fato sobre essa parceria, a UBS explicou que será o lançamento do Americanas Ao Vivo. Um streaming de e-commerce considerado inovador. “Esta é uma peça-chave no crescimento do e-commerce na China e, dada a grande penetração das redes sociais no Brasil, cremos que é um elemento a ser observado”.

Hypera (HYPE3)

Sobre a Hypera, o UBS foi mais específico. Juntamente com a recomendação de compra, o banco suíço também indicou o preço-alvo, R$ 39. Segundo o banco as ações HYPE3 tem potencial de uma valorização de 19,5%.

De fato a Hypera é líder no segmento de medicamentos que dispensam prescrição médica. Neste segundo semestre as ações da empresa podem captar uma boa recuperação, conforme as consultas médicas forem retomadas e reforcem sua atuação em outra área. Há a expectativa que a empresa busque espaço no mercado de medicamentos que só podem ser vendidos mediante a receita.

Outra boa notícia em relação a Hypera (HYPE3), é que o Cade deve autorizar o acordo comercial da empresa com a Boehringer.

Contudo, para que a negociação avance, a Hypera precisou confirmar que irá vender o medicamento Neocopam Composto para a Neoquímica. O medicamento já é vendido pela Boehringer e dessa maneira poderia configurar concentração de mercado.

A negociação anunciada em 2019 gira em torno dos R$ 1,3 bilhão.