O vice-presidente dos Estados Unidos (EUA), J.D. Vance, afirmou que “100 milhões de norte-americanos” terão o bitcoin (BTC) entre os seus investimentos “em breve”.
Para ele, a criptomoeda representa “liberdade pessoal” e uma proteção contra políticas econômicas desastrosas, independente de quem esteja no poder em Washington.
“Hoje, 50 milhões de americanos já investem em bitcoin. Em breve, esse número vai dobrar. Cem milhões de cidadãos com bitcoin — isso está chegando mais rápido do que muitos imaginam”, declarou.
Vance também revelou algo incomum para um alto representante do governo: mesmo após assumir o segundo cargo mais importante dos EUA, continuou mantendo uma “quantidade razoável” de bitcoin como parte de seu patrimônio pessoal.
Cripto como questão geopolítica
O vice-presidente também destacou a relevância estratégica do bitcoin no cenário internacional, especialmente em relação à crescente competição com a China.
“A China não gosta do bitcoin. E nós deveríamos nos perguntar o porquê. Se nosso maior adversário está rejeitando essa tecnologia, talvez os EUA devam abraçá-la com ainda mais força.”
A fala ecoa declarações anteriores do presidente Donald Trump, que tem reiterado o apoio à indústria de criptoativos como parte de uma visão geoeconômica para manter os Estados Unidos na vanguarda da inovação tecnológica.
Bitcoin na economia tradicional
Vance abordou o estigma ainda existente entre o bitcoin e o setor financeiro tradicional. “O medo que mais ouço é que cripto ainda não seja bem-vindo na economia tradicional. Mas isso precisa mudar — e está mudando. Bitcoin veio para ficar”, garantiu.
Segundo ele, o governo Trump não apenas reconhece o valor das criptomoedas, mas atuará como um “campeão e aliado do setor de ativos digitais”.