Investir em criptos

Itau investe pesado em cripto e quer se tornar a "Microstrategy brasileira"

Uma nova empresa, a Oranje BTC, liderada por nomes fortes do mercado cripto brasileiro, planeja investir R$ 1,2 bilhão para comprar e guardar Bitcoin, inspirada na gigante americana MicroStrategy.

Conteúdo oferecido por

Itausa pagamento de dividendos de 2020 em 1 de julho
Itausa pagamento de dividendos de 2020 em 1 de julho

O cenário de criptomoedas no Brasil está esquentando com a chegada de um novo e ambicioso jogador: a Oranje BTC. Figuras conhecidas e respeitadas do universo cripto nacional estão unindo forças para lançar esta empresa, que tem uma estratégia clara e ousada: acumular grandes quantidades de Bitcoin (BTC), seguindo um modelo que ficou famoso mundialmente com a MicroStrategy de Michael Saylor.

Inicialmente, houve um burburinho no mercado e alguns veículos chegaram a noticiar que a iniciativa seria do Itaú. No entanto, essa informação foi rapidamente corrigida. A assessoria de imprensa do banco fez questão de esclarecer que não se trata de um lançamento do Itaú, Itaú BBA ou qualquer braço do banco. O papel do Itaú neste projeto é estritamente como “assessor financeiro” na transação para a Oranje BTC, ajudando a estruturar a parte financeira da operação, mas sem ser o dono ou principal investidor da nova empresa.

O plano inicial da Oranje BTC é de impressionar. A empresa pretende fazer um investimento inicial de US$ 210 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,2 bilhão, para comprar seus primeiros Bitcoins e formar uma reserva sólida. A forma como pretendem levantar esse capital lembra muito a estratégia da MicroStrategy: a ideia é utilizar mecanismos financeiros como a emissão de dívidas (pegar empréstimos no mercado) e a venda de ações da própria Oranje BTC para conseguir o dinheiro necessário para comprar mais e mais Bitcoin.

A ambição não para por aí. A informação que circula é que a Oranje BTC projeta um retorno de impressionantes 45% logo no primeiro ano de operação. É claro que essa meta depende de uma combinação de fatores, como o sucesso em atingir seus objetivos de acumulação de Bitcoin e, principalmente, a valorização do próprio ativo digital no mercado global.

Para liderar essa empreitada de peso, a Oranje BTC montou um time de dar inveja. O CEO será Guilherme Gomes, que tem passagem pela Swan Bitcoin, uma empresa internacional com foco similar. O CFO (diretor financeiro) será Guilherme Ferreira, vindo da Bahema. Na área de governança, um nome muito conhecido pelos entusiastas de cripto e economia no Brasil: Fernando Ulrich. E para completar o time de estrelas, Eric Weiss, um empresário americano conhecido por ter sido a pessoa que apresentou e convenceu Michael Saylor a investir pesado em Bitcoin com a MicroStrategy.

Mostrando que o projeto busca máxima seriedade e credibilidade no mercado tradicional, a Oranje BTC planeja ter suas contas auditadas por uma das “Big Four”, as quatro maiores empresas de auditoria do mundo (Deloitte, EY, KPMG ou PwC). Além disso, toda a parte jurídica ficará a cargo do Pinheiro Neto Advogados, um dos escritórios de advocacia mais respeitados e tradicionais do Brasil. Essa estrutura robusta sinaliza a intenção de construir uma operação sólida e transparente, pronta para atrair investidores e se estabelecer como uma referência no mercado cripto nacional.

Fernando Américo
Fernando Américo

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.