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2020 foi difícil? Entenda como 2021 poderá ser um "caos total"

Confira os principais riscos para 2021 de acordo com uma das maiores consultorias de risco político do mundo, a Eurasia.

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Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Se você está otimista quanto a 2021, bom, você necessita ler isso. De acordo com a Eurasia – uma das maiores consultorias de risco político do mundo – ainda é cedo para esperar um 2021 melhor. Dessa forma, para ela, o ano deve sofrer com crescimento econômico em escala global e com riscos para a estabilidade.

Portanto, a consultoria listou o que, em seu ponto de vista, são os maiores riscos que ameaçam 2021. Para ela, a tão desejada volta à normalidade pode demorar mais do que imaginamos.

Os maiores riscos para 2021

Estados Unidos

De acordo com a Eurasia, Joe Biden terá desafios estruturais e de legitimidade sem precedentes na história dos EUA. Assim sendo, para ela, o cenário-base do governo será de polarização política e falta de alinhamento global. Não foram apenas apoiadores de Trump que colocaram em xeque a legitimidade da eleição. Aproximadamente 70% dos Republicanos afirmam que a mesma não foi “livre e justa”.

“Uma oposição que acredita que Biden roubou a eleição será muito mais agressiva na rejeição de suas propostas do que uma que apenas desejava que Trump tivesse ganho.”

Quanto a tensão entre EUA e China, a consultoria fundada por Ian Bremmer afirma que o confronto não será mais aberto. Entretanto, a tensão entre as duas maiores economias do globo irá se intensificar com a busca de aliados para os EUA por Biden, a competição para ver “quem vai curar o mundo”, bem como para ver quem vai torna-lo mais verde.

Europa

Ademais, quando olhamos para a Europa, vemos um cenário de incertezas. Afinal, Angela Merkel foi a líder mais importante do continente nos últimos anos, desempenhando um papel crucial. Dessa forma, com o término do seu mandato como chanceler da Alemanha, o futuro da União Europeia é enevoado. Assim sendo, o papel da premier alemã será de Emmanuel Macron, da França. Todavia, para a Eurasia, “o presidente francês não terá a mesma capacidade de liderar a UE, e a região enfrentará muitos desafios.”

O Brasil e as consequências da tardia vacinação

Além disso, muitos países, principalmente os emergentes, enfrentarão dificuldades para conseguir vacinas em massa para sua população. Portanto, a Eurasia é bem pessimista quanto a duração da Covid-19, cogitando até mesmo a vacinação em países emergentes apenas em 2022.

Por fim, um dos riscos que mais afetam a nós, brasileiros, diz respeito justamente a disponibilidade de vacinas. De acordo com a Eurasia, os países da América Latina estão extremamente mal posicionados para lidar com uma nova onda da Covid-19. Dessa forma, quando finalmente nos livrarmos desse mal, os problemas políticos, sociais e econômicos já terão ganhado uma enorme proporção.

“O Oriente Médio é obviamente o maior perdedor do mundo na crise do coronavírus. Mas a América Latina é certamente o segundo.”