A Petrobras (PETR4) iniciou o processo vinculante pertinente à venda da subsidiária integral Petrobras Biocombustíveis (PBIO), uma das maiores produtoras de biodiesel do país.
Basicamente, não somente trata-se da venda de todas as ações da Petrobras na PBIO, mas também inclui as três usinas de biodiesel.
No entanto, a participação societária da PBIO na BSBios Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil (50%) ficará de fora das negociações.
Em outras palavras, ditas em nota pela estatal, ‘‘estão incluídas as três usinas de biodiesel, porém não inclui a venda da participação societária da PBIO na BSBios. ’’
Prospectando compradores
A empresa explicou ainda sobre um documento endereçado aos potenciais compradores, que receberão uma carta onde deve constar informações sobre o processo de desinvestimento.
Juntamente às informações, a carta-convite deve conter orientações visando a realização do processo de “due diligence”, que consiste na investigação de uma oportunidade de negócio por parte dos interessados.
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Estratégia por trás do investimento
Tal como vem sendo adotado por diversas empresas nacionais, o movimento de desaceleração dos investimentos surge como uma opção de freio frente à situação de insegurança e volatilidade nos mercados.
Entretanto, o movimento da Petrobras pode ser observável desde 2018, quando a estatal adotou um novo formato em seu plano de negócios.
Possivelmente, este comportamento visa garantir a redução dos níveis de investimento da empresa. Portanto, a estratégia se enquadra na meta de austeridade do Estado.
Segundo a própria empresa, essa operação “está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital, visando à maximização de valor para os seus acionistas”
Os números podem explicar o desinvestimento
Os resultados da Petrobrás têm apresentado inconsistência nos últimos períodos. Quando comparado ao segundo trimestre de 2019, o 2t20 apresentou queda de -114,4%
Ainda sobre os números da companhia, um indicador que demonstrou resiliência no 2t20 foi a Margem EBITDA, mantendo-se no mesmo patamar em relação ao 2t19.
