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PF inicia Operação Select II contra lavagem de dinheiro da Braiscompany

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Braiscompany é alvo da Operação Select II da Polícia Federal, em investigação sobre lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Select II no Estado de São Paulo, com foco na Braiscompany, uma empresa suspeita de lavagem de dinheiro.

Essa operação se relaciona aos antigos Gerentes Selects da Braiscompany, que ocupavam altos cargos dentro da empresa.

Desde o início da Operação Halving contra a Braiscompany, muitos de seus apoiadores recuaram e retiraram seu apoio público à empresa. Esta nova operação pode ajudar a esclarecer os mecanismos de lavagem de dinheiro empregados pela Braiscompany.

Operação Select II investiga esquema bilionário de lavagem de dinheiro

A Braiscompany, empresa de criptomoedas, se tornou novamente alvo da Polícia Federal, que lançou a Operação Select II, no estado de São Paulo, nesta quinta-feira (18).

A operação tem como foco principal os antigos Gerentes Selects da empresa, considerados peças-chave no alto escalão da Braiscompany.

Desde que a PF iniciou a Operação Halving, muitos dos apoiadores da Braiscompany retiraram seu apoio público. A Operação Select II tem como objetivo esclarecer os mecanismos utilizados pela Braiscompany para lavar dinheiro.

Antônio Neto e Fabrícia Campos Ais, líderes da suposta fraude, ainda estão foragidos, mas continuam sob investigação no Brasil. A operação tem como alvo a lavagem de dinheiro resultante de crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.

A Operação Select II é um desdobramento da Operação Halving, iniciada pela PF no começo do ano. Em abril de 2023, a PF já havia focado nos principais gerentes da Braiscompany com a Operação Select, fazendo da ação desta quinta-feira a terceira fase da Halving.

Nessa nova operação, foi executado um mandado de busca e apreensão em São Paulo. Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de 2 bilhões de reais em criptoativos nos últimos quatro anos.

A PF esclareceu que os investigados responderão por crimes previstos em diversas leis, incluindo a Lei do Colarinho Branco e a Lei de Lavagem de Dinheiro. O nome da operação é uma referência ao grupo de gerentes que mais angariavam recursos para a empresa.

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