Silêncio do partido

PT protege milícias e facções ao se recusar a assinar CPI do Crime Organizado

A bancada petista no Senado não assinou o requerimento da CPI que investigará milícias e facções criminosas, gerando polêmica e repercussão política.

PT

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado decidiu não assinar o requerimento para a criação da CPI do Crime Organizado, que será instalada oficialmente na próxima terça-feira (4). O colegiado terá como foco investigar a estrutura, expansão e atuação de milícias e facções criminosas no Brasil, incluindo o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O requerimento, protocolado em fevereiro de 2025, recebeu 31 assinaturas, acima do mínimo exigido, mas nenhuma delas da bancada petista. A decisão gerou repercussão política, especialmente após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história do estado, com 64 mortos.

CPI avança sem apoio do PT

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), anunciou a instalação da comissão, reforçando que o objetivo é enfrentar grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, garantindo proteção à população. A CPI terá prazo inicial de 180 dias para concluir os trabalhos.

Apesar da repercussão, a bancada petista, formada por nove senadores, não justificou oficialmente a ausência de apoio. Entre eles estão Rogério Carvalho, Fabiano Contarato, Paulo Paim e Humberto Costa, nomes de destaque na Casa Alta.

O cenário político é delicado: a ausência do PT na CPI ocorre em meio a um aumento da violência de facções criminosas em várias regiões do país, ampliando a atenção da sociedade e do Congresso sobre o tema.

Por que o PT não assinou a CPI do Crime Organizado?

A decisão de não assinar o requerimento levanta questionamentos sobre posicionamento político do PT frente ao combate ao crime organizado. Até o momento, o partido não divulgou declarações oficiais explicando a falta de apoio.

A CPI tem o potencial de investigar operações, financiamentos e estrutura de grupos como PCC e CV, podendo resultar em medidas legislativas e ações de combate mais efetivas. A expectativa é que a comissão reúna informações estratégicas sobre a expansão de milícias e facções em diferentes estados do Brasil.

Repercussão e próximos passos

Com a instalação da CPI, parlamentares de diferentes partidos esperam fortalecer a investigação contra facções criminosas e milícias, propondo medidas de combate ao crime organizado. A comissão promete questionar autoridades públicas, analisar operações policiais e propor soluções para conter a violência.

O PT permanece em silêncio, enquanto cresce a pressão política para que explique a decisão de não assinar a CPI. A expectativa é de debates acalorados nas próximas sessões do Senado, principalmente diante do aumento recente da criminalidade.

Pontos principais

  • PT não assinou a CPI do Crime Organizado, gerando repercussão política e questionamentos sobre seu posicionamento.
  • CPI terá 180 dias para investigar atuação de facções criminosas como PCC e CV.
  • Instalação da comissão ocorre após megaoperação no Rio, considerada a mais letal da história do estado.
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