
O banco Santander (SANB3) planeja lançar sua própria stablecoin e oferecer acesso a criptomoedas para clientes de varejo por meio do Openbank, segundo fontes da Bloomberg.
A princípio, os planos com a stablecoin ainda estão nos estágios iniciais. No entanto, o Openbank já deu o pontapé burocrático e solicitou licenças para operar com criptoativos, conforme exige o novo marco regulatório da União Europeia, conhecido como MiCA (Regulamento de Mercados em Criptoativos).
Futuro digital no Santander
O Santander não está sozinho nessa corrida. Cada vez mais, instituições financeiras convencionais estão buscando formas de integrar os criptoativos à sua oferta de serviços — especialmente após a UE implementar uma regulamentação mais clara e segura para o setor.
A MiCA entrou em vigor para oferecer transparência, proteção ao consumidor e padronização no mercado de ativos digitais dentro do bloco europeu.
A stablecoin planejada pelo banco seria atrelada a ativos de reserva, como o euro ou dólar, oferecendo uma alternativa de pagamento estável e confiável, algo que muitas empresas e consumidores ainda procuram em meio à volatilidade das criptomoedas tradicionais como o Bitcoin ou Ethereum.
Europa segue os passos dos EUA
A movimentação do Santander ecoa iniciativas recentes nos Estados Unidos. Por lá, o apoio político à indústria cripto tem ganhado força, com figuras como o ex-presidente Donald Trump vocalizando entusiasmo pela tecnologia, e com avanços na legislação que visa regulamentar o uso de stablecoins em território norte-americano.
Esse ambiente favorável tem encorajado gigantes bancários — tanto na Europa quanto nos EUA — a deixar o ceticismo para trás e explorar o que antes era considerado território exclusivo de startups e entusiastas.