
- Santander aprovou R$ 1,5 bilhão em Juros sobre Capital Próprio, com pagamento agendado para 8 de maio de 2025
- Terão direito os acionistas com posição até 17 de abril e a partir de 22 de abril, ações serão negociadas ex-JCP
- A medida reforça a estratégia do banco de valorizar o acionista e manter uma política consistente
O Santander Brasil (SANB11) aprovou nesta semana a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,5 bilhão, consolidando mais uma ação de retorno financeiro aos seus acionistas.
A decisão reforça a política de remuneração da instituição, que tem mantido uma postura consistente no repasse de proventos mesmo em um cenário macroeconômico desafiador. A iniciativa também evidencia a solidez financeira do banco, que figura entre os principais players do setor bancário no país.
Segundo o comunicado oficial, os valores por ação ordinária (SANB3) serão de R$ 0,19138824454, enquanto os acionistas de ações preferenciais (SANB4) receberão R$ 0,21052706900. Para as units (SANB11), que reúnem uma ação ordinária e uma preferencial, o valor bruto será de R$ 0,40191531354.
Os proventos têm como data de corte o dia 17 de abril de 2025, o que significa que os investidores posicionados até o encerramento do pregão dessa data terão direito ao recebimento. A partir de 22 de abril, os papéis serão negociados em condição “ex-JCP”, ou seja, sem direito aos juros anunciados. O pagamento está agendado para ocorrer no dia 8 de maio de 2025.
Santander mantém histórico de solidez e distribuição de lucros
O Santander Brasil, subsidiária do grupo espanhol Banco Santander, ocupa uma posição estratégica no mercado bancário brasileiro, sendo reconhecido por sua gestão focada na eficiência, na diversificação de receitas e na entrega de resultados consistentes.
Mesmo diante das incertezas econômicas que marcam o cenário nacional e internacional, o banco segue reportando lucros robustos e mantendo uma política de distribuição de proventos que privilegia a confiança dos acionistas.
O JCP, uma das formas utilizadas pelas empresas brasileiras para remunerar seus investidores, oferece vantagens tanto para o acionista quanto para a própria companhia. Uma vez que é dedutível da base de cálculo do Imposto de Renda.
Nesse modelo, o valor distribuído sofre incidência de imposto retido na fonte, o que diferencia esse mecanismo do pagamento de dividendos tradicionais. Ainda assim, o JCP representa uma forma eficiente de retorno, especialmente para investidores que priorizam renda passiva.
Distribuição reforça estratégia com acionistas
Ao anunciar um montante bilionário em proventos, o Santander sinaliza ao mercado sua confiança na saúde financeira do negócio. Além de sua estratégia de manter os acionistas engajados e satisfeitos.
Essa política de retorno consistente fortalece a imagem da instituição perante os investidores de longo prazo. E, além disso, atrai interesse contínuo de quem busca solidez e previsibilidade em seus investimentos.
Além disso, a data de corte em 17 de abril e o pagamento em 8 de maio permitem que o investidor se organize com antecedência para captar os proventos. A negociação das ações em condição ex-JCP a partir de 22 de abril é outro ponto de atenção. Principalmente, para quem adota estratégias de curto prazo e precisa considerar o impacto dos proventos sobre o valor dos papéis.
Proventos e mercado: confiança em meio a desafios
A distribuição de R$ 1,5 bilhão em JCP ocorre em um momento de atenção redobrada no mercado financeiro, marcado por incertezas fiscais, juros elevados e volatilidade global. Ainda assim, o Santander reafirma sua robustez e a previsibilidade de seu fluxo de caixa. Sustentando, dessa forma, a confiança dos investidores institucionais e individuais.
O anúncio também reforça a posição do banco como uma escolha relevante dentro das carteiras recomendadas por analistas, especialmente para perfis que valorizam retorno via dividendos e JCP.
Em um cenário em que muitos setores enfrentam dificuldades para manter margens de lucro, o gesto do Santander se destaca como sinal de equilíbrio operacional e boa gestão de capital.
Com o pagamento programado para maio, o banco inicia o segundo trimestre de 2025 fortalecendo a percepção de compromisso com o investidor. Além de uma estratégia clara de valorização de seus papéis no mercado.