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Shein não assumirá impostos se Remessa Conforme acabar

A Shein declarou que não irá assumir os custos do Imposto de Importação e do ICMS se o programa Remessa Conforme for encerrado pelo Congresso

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  • A Shein declarou que não assumirá os custos do Imposto de Importação e do ICMS se o Congresso encerrar o programa Remessa Conforme
  • Marcelo Claure, vice-presidente global da Shein, expressou sua descrença quanto ao cancelamento do programa
  • Se o Congresso encerrar o programa “Remessa Conforme”, as compras internacionais sujeitarão os consumidores a uma “bitributação”

A Shein reiterou que não assumirá os encargos do Imposto de Importação e do ICMS caso o Congresso encerre o programa Remessa Conforme. O qual, assegura a isenção de impostos de importação para compras de até US$ 50. Atualmente, a empresa afirma cobrir o ICMS estadual com alíquota de 17%.

Se o Congresso encerrar o programa “Remessa Conforme”, as compras internacionais sujeitarão os consumidores a uma “bitributação”, sendo 60% de Imposto de Importação e 17% de ICMS, aplicados em cascata. Assim, resultando em uma alíquota total de 92%, conforme a Shein explicou.

Cancelamento do programa

Marcelo Claure, vice-presidente global da Shein, expressou sua descrença quanto ao cancelamento do programa em uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Ele afirmou:

“É difícil acreditar que, após tanta negociação e diálogo com congressistas, presidente, vice-presidente e ministro da Fazenda, nos depararemos com essa surpresa”.

O fim do Remessa Conforme foi incluído no relatório do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação, o Mover, que aborda benefícios para a indústria automobilística, com foco no estímulo à produção de veículos e componentes híbridos e elétricos.

O deputado federal Atila Lira (PP-PI) inseriu o Remessa Conforme, considerado um “jabuti”, no texto original. Os parlamentares utilizam este termo para indicar a inclusão de assuntos que não têm relação com o tema principal. Segundo o deputado, a revogação do programa visa “evitar o desequilíbrio entre os produtos importados, que atualmente gozam de isenção fiscal, e os produtos fabricados no Brasil, que pagam todos os impostos”.

Claure argumenta que manter a isenção mensal de US$ 2.000 em compras no exterior, mais comuns entre a população mais rica, não faz sentido, enquanto se retiraria das importações, frequentemente adquiridas pelas classes C, D e E, que representam 90% dos clientes da Shein.

Shein faz estreia da sua parceria com a Méliuz

Em comemoração da nova parceria, todas as compras que foram feitas no site da Shein ontem (09), tiveram um cashbask de 5%.

Na terça-feira (09), a Shein anunciou sua parceria com o Méliuz, que viabiliza aos consumidores da varejista ganharem cashback em suas compras.

Para Gabriel Loures, diretor de Growth do Méliuz, a combinação da potência da Shein com a inteligência de dados fornecida pelo Meliúz irá aumentar ainda mais o alcance da varejista no país.

“Ao trazer a Shein para dentro do nosso ecossistema, esperamos agregar ainda mais valor à nossa plataforma. Além de garantir mais um benefício aos nossos mais de 30 milhões de usuários, que poderão economizar ainda mais nas compras, conseguimos contribuir com os resultados da varejista, trazendo incremento significativo de vendas”, comenta Loures.

A Shein é uma varejista chinesa global, que se tornou a queridinha e referência no mercado fashion. De acordo com a reportagem do portal E-commerce Brasil, em 2023 o faturamento da Shein em nosso país superou R$ 10 bilhões, um aumento de 42,8% em relação ao ano de 2022. Diante desse sucesso todo, a Méliuz optou por incorporá-la na sua rede de parceiros.

Para estreiar o lançamento em grande estilo, na terça-feira (09), o Méliuz ofereceu o cashback inédito de 5% aos usuários, de forma promocional. Após essa data, o cashback ofertado em compras na Shein terá um valor menor. Porém, segundo o Méliuz, os usuários da plataforma podem esperar por boas surpresas com a evolução da parceria nos próximos meses.

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