O Banco Central concedeu autorização de funcionamento para a SHPP Brasil, da gigante cingapuriana de comércio eletrônico Shopee (S2EA34), funcionar como instituição de pagamento, na modalidade de emissor de moeda eletrônica.
Dessa forma, a sede da nova unidade fica em São Paulo e o capital inicial é de R$ 4 milhões. Nesse sentido, o controlador é o fundador da Shopee, Forrest Xiaodong Li.
Assim sendo, a Shopee é controlada pela holding Sea, que desde janeiro já perdeu quase 63% seu valor. Nesse sentido, a holding tem uma unidade só de serviços financeiros digitais, a SeaMoney.
Desse modo, a companhia já tem mais de 45,8 milhões de usuários ativos, especialmente no sudeste asiático. Isto é, em países como Cingapura, Malásia, Tailândia e Indonésia.
A Shopee vai dominar o varejo brasileiro? Confira a análise da Goldman Sachs
Você já fez alguma compra na Shopee? A plataforma de e-commerce ganhou destaque e relevância no mercado brasileiro em 2021, devido a sua política de preços baixos.
Um bom negócio com preços atraentes… o resultado não poderia ser outro. O aplicativo da Shopee (S2EA34), e-commerce do grupo asiático SEA, se tornou o app de compras mais baixado no Brasil em 2021.
No entanto, o banco Goldman Sachs alerta que o impacto das varejistas asiáticas no mercado brasileiro está só começando! Confira agora mais detalhes!
O que esperar das varejistas asiáticas?
O Goldman Sachs estima que a companhia tenha alcançado uma participação de um dígito no mercado de comércio eletrônico do país no ano.
Desse modo, os especialistas do banco esperam que o marketplace permaneça relevante em 2022, “à medida que continua a construir sua presença e oferta de serviços e à medida que os líderes de mercado incumbentes elaboram estratégias para atingir o mesmo mercado”.
Assim sendo, ao mesmo tempo, a equipe acredita que a sua participação pode aumentar para 20% até 2025.
Mas antes de se tornar um player cada vez mais competitivo no mercado nacional, ainda há alguns desafios logísticos para a Shopee.
Desse modo, os tempos médios de envio da companhia tendem a ser de 5 a 25 dias para pedidos de vendedores locais, enquanto cerca de 75% dos pedidos do Mercado Livre (MELI34) conta com envio em 2 dias.
Por outro lado, os especialistas do Goldman acreditam que “os generosos benefícios de frete grátis e as diferenças de preço compensam os períodos de envio mais longos”.
Assim sendo, o relatório do banco também avalia que “a lista de lojas oficiais de vestuário e eletrônicos ainda fica atrás de outros marketplaces”.
Apesar do lançamento de novas lojas oficiais estar crescendo, com marcas como P&G, Unilever, Danone, Nestlé, Mondelez, “provavelmente refletindo o interesse em obter melhores insights do consumidor”.
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