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Ultrapar lidera Ibovespa com alta de 7,27%; Dexco registra queda

Ultrapar avança 7,27% e lidera Ibovespa, enquanto Dexco enfrenta queda após balanço do 3TRI.

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Ultrapar avança 7,27% e lidera Ibovespa, enquanto Dexco enfrenta queda após balanço do 3TRI.

A sessão de hoje no Ibovespa foi marcada por uma notável valorização das ações da Ultrapar, que fecharam com um avanço de 7,27%, cotadas a R$ 23,60. Esse movimento ocorreu após o anúncio do balanço do terceiro trimestre da empresa, que parece ter agradado os investidores.

Outras empresas como Totvs e TIM também apresentaram ganhos significativos, respectivamente, de 5,65% e 4,04%, impulsionadas pelos resultados trimestrais. Por outro lado, a Dexco enfrentou uma forte retração, com suas ações caindo 12,19% após uma queda de 41,8% no lucro líquido recorrente em relação ao ano anterior.

Ultrapar se Destaca no Ibovespa; Dexco Sofre Impacto Negativo Após Resultados do 3º Trimestre

O mercado financeiro foi surpreendido hoje com a performance das ações da Ultrapar, que se valorizaram expressivamente, fechando com um aumento de 7,27% e alcançando o preço de R$ 23,60. O impulso veio após a divulgação do balanço do terceiro trimestre, que revelou números positivos e superou as expectativas dos analistas. A Totvs também teve motivos para comemorar, com suas ações subindo 5,65%, negociadas a R$ 30,31, após divulgar resultados trimestrais robustos.

Em contrapartida, a Dexco não teve o mesmo destino. As ações da empresa lideraram as perdas no Ibovespa, com uma desvalorização de 12,19%, sendo cotadas a R$ 6,63. O resultado veio na esteira de um balanço menos favorável, que mostrou uma queda significativa de 41,8% no lucro líquido recorrente em comparação com o mesmo período do ano anterior. Outras empresas, como BRF e Raízen, também figuraram entre as maiores baixas do índice, com quedas de 9,05% e 4,76%, respectivamente.

No setor de energia, a Petrobras estendeu as perdas devido à queda nos preços do petróleo, com suas ações PETR3 e PETR4 recuando 2,36% e 2,15%. Por outro lado, a Vale registrou uma leve alta de 0,07%, fechando a R$ 70,13. No setor bancário, o Santander Brasil se destacou com um aumento de 2,87%, enquanto o Banco do Brasil e o Bradesco tiveram ganhos mais modestos, mas ainda assim positivos.

Investidores reagem à falta de comentários sobre política monetária de Jerome Powell e focam na reforma tributária

O mercado financeiro brasileiro e internacional viveu um dia de correção nesta quarta-feira, com o dólar encerrando em alta frente ao real. Esta mudança de tendência ocorreu após cinco sessões consecutivas de queda da moeda americana em relação ao real. Os investidores, no entanto, expressaram sua decepção com a falta de comentários sobre a política monetária por parte de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Embora Powell não tenha mencionado a política monetária, a diretora do Fed, Lisa Cook, fez um alerta sobre a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros, caso ocorram choques econômicos. Isso gerou alguma apreensão no mercado, mas a maioria dos investidores ainda acredita que o Fed está encerrando seu ciclo de aperto monetário e que pode começar a flexibilizar a política em maio de 2024, especialmente após os dados de emprego menos favoráveis divulgados recentemente, que reduziram um dos principais riscos para a inflação nos EUA.

Enquanto isso, no cenário doméstico, os olhos estão voltados para a votação da reforma tributária no Senado brasileiro. O risco fiscal continua sendo uma preocupação, especialmente após a piora nos resultados fiscais do setor público consolidado em setembro. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou sobre o custo para o governo de alterar a meta fiscal de 2024, enfatizando que isso poderia aumentar a incerteza econômica.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,9071, após oscilar entre R$ 4,8720 e R$ 4,9170. Às 17h06, o dólar futuro para dezembro subia 0,76%, para R$ 4,9195. Lá fora, o índice DXY subia 0,04%, para 105,583 pontos. O euro ganhava 0,04%, para US$ 1,0703. E a libra caía 0,15%, a US$ 1,2283.