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Bolsas em NY sobem antes do anúncio do Fed sobre juros. CPI dos EUA impacta apostas de corte em maio.
Na véspera da decisão crucial do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros, as bolsas em Nova York registraram um aumento moderado. A notícia mais notável foi o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que ficou ligeiramente acima das expectativas, marcando um aumento de 0,1%.
No entanto, o consenso em relação ao núcleo do CPI e à medida de 12 meses permaneceu inalterado, o que aumentou as apostas de um possível corte de juros em maio. Inicialmente, os índices enfrentaram pressão de baixa, mas conseguiram se recuperar graças à queda nas taxas dos Treasuries, com exceção da nota de 2 anos.
Decisão do Fed sobre juros e impacto no mercado financeiro de NY
Na véspera de uma das decisões mais aguardadas do Federal Reserve (Fed), que é a decisão sobre as taxas de juros, o mercado financeiro em Nova York apresentou um desempenho de alta moderada.
O destaque do dia foi o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que surpreendeu ao registrar um aumento de 0,1%, ligeiramente acima das expectativas. No entanto, o mercado manteve-se focado no consenso em relação ao núcleo do CPI e à medida de 12 meses, que permaneceram dentro do esperado. Essa manutenção do consenso ampliou as especulações sobre a possibilidade de o Fed iniciar um corte nas taxas de juros já em maio.
Inicialmente, a notícia do CPI pressionou os índices do mercado de ações, levando a quedas momentâneas. No entanto, a situação se inverteu à medida que os investidores reagiram positivamente à queda nas taxas dos Treasuries, com exceção da nota de 2 anos. O índice Dow Jones fechou o dia com alta de 0,48%, atingindo 36.577,94 pontos, enquanto o S&P500 avançou 0,46%, encerrando em 4.643,70 pontos. O Nasdaq teve um desempenho ainda mais robusto, registrando um aumento de 0,70%, chegando ao pico de 14.533,40 pontos durante o dia.
No entanto, nem todas as notícias foram positivas no setor de tecnologia. As ações da Oracle sofreram uma queda significativa, recuando 12,44%, após a empresa divulgar resultados do terceiro trimestre abaixo das expectativas do mercado.
No mercado de Treasuries, o rendimento do T-bond de 30 anos caiu para 4,307%, proporcionando alívio para os investidores. Por outro lado, o rendimento da T-note de 2 anos subiu para 4,718%, enquanto a T-note de 5 anos teve um declínio, recuando para 4,2232%, e a T-note de 10 anos cedeu para 4,199%.
A decisão do Fed sobre as taxas de juros continua sendo o ponto central de atenção, e os investidores estão atentos aos próximos movimentos, especialmente em meio às incertezas econômicas globais.
Investidores aguardam ansiosamente anúncios do Fed e Copom enquanto o dólar ganha força
Nesta terça-feira, o mercado financeiro testemunhou um movimento ascendente no valor do dólar em relação ao real, com investidores se preparando para as importantes decisões de política monetária que seriam anunciadas em breve pelo Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos e pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.
Os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA foram divulgados, confirmando as expectativas e indicando que o Banco Central americano provavelmente manterá as taxas de juros inalteradas por enquanto, sem demonstrar pressa em sinalizar cortes. Isso deixou os mercados globais à espera de uma possível redução das taxas em maio, que seria uma mudança significativa na política monetária.
No entanto, o desempenho do real em relação ao dólar se destacou, com uma valorização da moeda norte-americana em comparação com outras moedas emergentes e seus pares. O índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, caiu 0,22%, refletindo a relativa força do dólar.
O dólar à vista encerrou o dia com um aumento de 0,60%, atingindo R$ 4,9664, após oscilar entre R$ 4,9733 e R$ 4,9233. Enquanto isso, o dólar futuro para janeiro mostrou uma alta de 0,51%, chegando a R$ 4,9715.
Os investidores estavam ansiosos por mais informações das reuniões do Fed e do Copom, que poderiam dar pistas sobre o futuro das taxas de juros e influenciar as estratégias de investimento. Além disso, os movimentos do dólar impactam diretamente a economia brasileira, afetando os preços das importações e exportações, bem como a inflação interna. Portanto, todos os olhos estavam voltados para esses eventos cruciais que moldariam o cenário econômico nos próximos meses.
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