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Entre as maiores instituições bancárias do Brasil, está o Banco Votorantim, apelidado por BV. A companhia atua no segmento há muito tempo, e ainda assim não perde a habilidade de adaptação e renovação de produtos. A forma como se comunica com o público também reflete uma gestão atualizada. Mas a grande questão é: o banco é seguro para investir? Confira!
Índice de conteúdo
Conheça um pouco mais sobre o Banco Votorantim
Nomeado o quinto maior banco privado do país, pelo próprio Banco Central, o Votorantim possui dívidas ligadas a outras instituições de peso. Nesse sentido, sua composição acionária fala muito por si só. Acontece que parte desta instituição é detida pelo Banco do Brasil, enquanto parte pertence ao gigantesco Grupo Votorantim, um respeitado conglomerado industrial. Observe na configuração abaixo:
A atuação da instituição possui foco nos segmentos de Crédito e Financiamento para pessoas, Corporate & Investment Banking, no Asset Management e no Private Bank.
“Transformamos iniciativas do banco relacionadas à inovação em uma unidade de negócios, o BVx, que nos permite fazer parte da transformação cultural promovida pela tecnologia, unindo a solidez de um grande banco com a cultura digital de forma sustentável.”
Em seu site de Relação com Investidores, o banco destaca seu viés de inovação.
Linha do tempo
Criado no mês de setembro, no ano de 1988, o Banco Votorantim teve como fundadora a família Ermírio de Moraes. A companhia nasceu em um formato diferente do atual, como uma distribuidora de títulos e valores mobiliários, enquanto sociedade limitada.
Já em 1991, o BV migrou para o formato de sociedade por ações, e obteve a autorização do Banco Central para se tornar um banco múltiplo.
Nesse sentido, saltando para 2002, com mais uma licença do Banco Central, dessa vez das Bahamas, a empresa passa a promover operações bancárias no país.
Por sua vez, 2009 trouxe ao Banco Votorantim a parceria que dura até os dias atuais, com o Banco do Brasil. O Votorantim Finanças foi adquirido pelo Banco do Brasil em 49,99% do seu capital votante, ou algo em torno de 50% do capital social.
“A parceria foi estabelecida com forte racional estratégico e visão de longo prazo, permitindo a exploração de oportunidades de negócios em diversos segmentos.”
Como consta em seu RI
A partir do ano de 2014, o banco parece ter visto na inovação, uma possibilidade de crescimento. Dessa forma, desde então aumenta investimentos em tecnologia e dados e “na mudança da cultura corporativa” própria.
Resultado recentes (4T20)
O resultado do Banco Votorantim no quarto trimestre de 2020 mostrou números quase em linha com os apurados no exercício anterior. Observe:
Em primeiro lugar, o Lucro Líquido Recorrente ficou no montante de R$ 347 milhões, contra R$ 327 milhões de igual trimestre do ano anterior, e somou ROE de 13,0% no período. No acumulado do ano, houve queda de 22,4% no Lucro Líquido Recorrente em relação ao ano de 2019.
Além disso, a carteira de crédito ampliada finalizou o ano de 2020 com R$ 70,3 bilhões. Nesse sentido, apurou um leve avanço de 6% na mesma base comparativa.
Em suma, as Receitas, que consistem na margem bruta mais receitas de serviços e seguros, somaram R$ 2.231 milhões. Ou seja, cresceram cerca de 0,7% entre um ano e outro.
Ademais, um dos índices mais relevantes para este segmento, o de Basileia, somou 14,6% no final de dezembro do ano passado. Sendo assim, o desempenho representa tímida queda ante os 15,1% de 2019.
Será que o Banco Votorantim é seguro para investir?
Consoante os especialistas e casas de análise, o Banco Votorantim possui grande parte de sua carteira atuando com o financiamento de veículos, fato que torna suas operações de maior risco. Entretanto, isso não basta como contraponto aos aspectos positivos, visto a recuperação recente da companhia e seus indicadores sólidos.
Por fim, este artigo não promove recomendações de compra ou venda de ativos, possuindo exclusivamente a finalidade de informar os leitores.
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