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Os dividendos não irão acabar: Petrobras desmente incertezas para política de distribuição de lucro

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A Petrobras (PETR4) divulga seus resultados e tranquiliza investidores quanto ao novo plano estratégico e à distribuição de dividendos, enquanto busca oportunidades de investimento e parcerias no setor de transição energética e petroquímico.


A Petrobras (PETR4) realizou uma teleconferência após a divulgação de seus resultados nesta sexta-feira (10), buscando dissipar temores e incertezas quanto ao futuro de sua política de investimentos e distribuição de dividendos. Com a expectativa em torno do novo plano estratégico para os anos 2024-2028, os investidores estão atentos às sinalizações da gigante brasileira do setor de petróleo, temendo que novos empreendimentos possam impactar negativamente sua posição de caixa e o pagamento de dividendos de curto prazo.

O mercado aguarda com expectativa o desdobramento dos novos investimentos e a estratégia delineada no plano, com um foco especial na alocação de recursos nos negócios de transição energética. A equipe do Bradesco BBI destaca a importância de entender como os recursos serão distribuídos ao longo dos próximos cinco anos, enquanto a Genial expressa preocupações sobre como o processo afetará a distribuição de dividendos.

Durante a teleconferência, os executivos da Petrobras abordaram essas preocupações dos investidores. O diretor financeiro (CFO), Sérgio Caetano Leite, explicou que os investimentos em transição energética seguem uma tendência observada em todas as principais empresas do setor de óleo e gás. Ele enfatizou que a Petrobras está atenta à indústria petroquímica e que a busca por oportunidades nessa área não significa necessariamente a venda da Braskem, da qual a estatal detém 47%, mas também pode incluir a compra da empresa.

A Petrobras também indicou que o novo plano estratégico incluirá diretrizes gerais para fusões e aquisições (M&As), embora não tenha fornecido detalhes específicos sobre esses movimentos.

Uma das principais preocupações dos investidores era se a empresa conseguiria manter o pagamento de dividendos. Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética da Petrobras, explicou que a companhia está avaliando parcerias com empresas que já operam no segmento de transição energética, buscando equilibrar segurança e potencial de valorização. Ele assegurou aos investidores que os dividendos estão mantidos, pois os investimentos visam a geração de valor para os acionistas e sempre respeitarão a política de pagamento de dividendos da empresa.

Quanto aos dividendos extraordinários, que costumam ser pagos no final do ano com o objetivo de controlar a dívida e financiar investimentos, o executivo Sérgio Caetano Leite explicou que a empresa avaliará as oportunidades, o nível de endividamento e o cenário externo antes de decidir sobre esses pagamentos.

Essas declarações dos diretores da Petrobras visam acalmar os investidores, que têm acompanhado de perto o desempenho da empresa e aguardam com expectativa o novo plano estratégico. A garantia de que os dividendos estão protegidos e a disposição da Petrobras de explorar oportunidades de investimento e parcerias no setor de transição energética e petroquímico são sinais positivos para o futuro da empresa.

É importante destacar que a Petrobras está alinhada com as tendências globais de investimento em energias renováveis e na redução de emissões de carbono, o que pode contribuir para sua sustentabilidade a longo prazo e atrair investidores preocupados com questões ambientais e de responsabilidade social corporativa.

O mercado agora aguarda com expectativa a divulgação do novo plano estratégico da Petrobras, que deverá trazer mais detalhes sobre os investimentos planejados e as estratégias da empresa para os próximos anos. Enquanto isso, os investidores podem ficar mais tranquilos com a garantia de que os dividendos estão assegurados e com a disposição da Petrobras de explorar novas oportunidades de negócios em setores estratégicos.

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