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“Parcelo Sim!”: Cuidado com a ilusão financeira perigosa

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O movimento “Parcelo Sim!” surgiu há dois meses como uma iniciativa que defende o parcelamento sem juros no cartão de crédito. Com mais de um milhão de assinaturas e o apoio de 24 associações ligadas aos setores de comércio, empreendedorismo e defesa do consumidor, o grupo se opõe aos planos dos grandes bancos de limitar o número de parcelas sem juros. No entanto, essa movimentação esconde uma realidade financeira complexa e prejudicial.

Os bancos argumentam que o parcelamento sem juros gera inadimplência e encarece o crédito. O movimento, por sua vez, cria uma ilusão de que a população está aproveitando parcelas isentas de juros. Na verdade, os juros estão embutidos nos preços dos produtos ou serviços, e o consumidor acaba pagando mais caro por eles.

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Os estudos técnicos realizados pelo movimento são questionáveis. Em um país onde a população já está endividada, o parcelamento sem juros não é um alívio, mas uma armadilha. Ele incentiva uma cultura de consumo irresponsável, levando muitos brasileiros a gastarem além do que podem.

A proposta de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em limitar o parcelamento, embora polêmica, tinha como objetivo frear um ciclo vicioso de endividamento. Ao impor limites, as autoridades financeiras queriam proteger os consumidores de suas próprias tentações, além de promover uma abordagem mais consciente em relação ao crédito.

É preciso questionar se o “Parcelo Sim!” está realmente a favor do bem-estar financeiro da população ou se está apenas iludindo-a com uma falsa liberdade financeira. Ao estimular uma facilidade de pagamento que não existe, o movimento contribui para uma espiral de dívidas que afeta a estabilidade econômica do país.

É necessário ver além das aparências e analisar criticamente os benefícios e consequências do “Parcelo Sim!”. Ignorar a verdadeira natureza dos custos embutidos nas parcelas sem juros é colaborar para uma cultura de consumo irresponsável, que prejudica não só os indivíduos endividados, mas também a saúde financeira da nação.

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Por Murillo Torelli, professor de Contabilidade Financeira e Tributária no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). 


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