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O pedido de vista da oposição na CAE do Senado pode atrasar votação do arcabouço fiscal, afetando os juros futuros.
O pedido de vista da oposição na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado causou preocupação e incerteza nos negócios financeiros. Essa solicitação visa uma análise mais aprofundada do texto do arcabouço fiscal em discussão, o que pode atrasar o calendário de votação.
Como consequência, os vencimentos curtos da curva do DI, que representa os juros futuros, tiveram uma redução em seu ritmo de queda, enquanto os contratos de prazos mais longos passaram a apresentar alta. Além disso, a deflação mais intensa do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) de junho e a falta de estímulos efetivos por parte da China também contribuíram para o cenário de cautela nos mercados.
Os investidores agora aguardam pelo posicionamento do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação ao corte da taxa Selic, previsto para agosto ou setembro.
Pedido de vista na CAE do Senado e deflação do IGP-M preocupam mercado financeiro, afetando juros futuros
O pedido de vista feito pela oposição na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para uma análise mais aprofundada do texto do arcabouço fiscal trouxe preocupações ao mercado financeiro e gerou impactos nos juros futuros. Essa solicitação, que pode atrasar o calendário de votação, acendeu o sinal amarelo nos negócios, levando os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa.
Os vencimentos curtos da curva do DI, que refletem as expectativas de juros futuros, tiveram sua queda reduzida, enquanto os contratos de prazos mais longos passaram a apresentar alta. Essa mudança de direção nos juros futuros é reflexo da incerteza gerada pelo pedido de vista, que traz a possibilidade de alterações no arcabouço fiscal em discussão.
Além disso, a deflação mais intensa do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) na segunda prévia de junho, com uma variação de -1,78%, contribuiu para a pressão sobre o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Essa deflação, após uma queda de 1,50% em maio, aumenta a expectativa de um possível corte da taxa básica de juros, a Selic, nas próximas reuniões do Copom, que podem ocorrer em agosto ou setembro.
Outro fator que influenciou o movimento dos juros futuros foi a falta de estímulos efetivos por parte da China. A frustração com a promessa do país asiático em adotar medidas de impulso à economia, como cortes de juros, tem afetado as commodities e gerado impacto nos mercados internacionais. As ações até o momento adotadas pela China são consideradas tímidas pelos investidores, que aguardam um choque de estímulos mais robusto.
Diante desse cenário de ruído político, deflação e expectativas em relação à China, os investidores permanecem atentos às próximas ações do Copom e às movimentações nos mercados financeiros, buscando se posicionar de acordo com as mudanças de cenário e as possíveis oportunidades de investimento.
No fechamento, os contratos de DI para os vencimentos de jan/24, jan/25, jan/26, jan/27, jan/29 e jan/31 apresentaram variações, refletindo a volatilidade e a incerteza que permeiam o atual contexto econômico e político.
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