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Selic sobe hoje? Entenda as expectativas para a decisão da Super-Quarta de Copom

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O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta quarta-feira (4) para decidir sobre a taxa básica de juros (Selic). De acordo com informações do mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic seja mantida em 13,75%, mas há especulações sobre uma possível queda na taxa. Apesar das críticas do governo Lula e do PT, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deixou claro que seguirá com sua estratégia e não relaciona o arcabouço fiscal com a trajetória da taxa de juros. Ele reforça que os núcleos da inflação ainda estão elevados e que a inflação de serviços persiste, além da desancoragem das expectativas inflacionárias.

Segundo especialistas, é improvável um alívio na mensagem do comunicado do Copom, que deve ser bastante duro e não contemplar a possibilidade de cortes do juro. Na melhor hipótese, o texto pode retirar a menção à possibilidade de voltar a subir os juros. Warren Rena, estrategista-chefe da XP Investimentos, acredita nessa possibilidade, já que as expectativas para o IPCA entre 2024 e 2026 se estabilizaram na Focus nas últimas semanas.

Enquanto o mercado aguarda a decisão do Copom, os investidores evitam tomar grandes posições nos juros futuros e os ativos domésticos são contagiados pela nova onda de aversão ao risco em Nova York. Além disso, nos Estados Unidos, há muitas incertezas em relação à crise dos bancos regionais e aos possíveis impactos na economia americana.

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Apesar das expectativas, o Copom tem o desafio de manter o equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico. A decisão sobre a Selic deve ser divulgada após o fechamento do mercado, por volta das 18h30.

O que é a Selic?

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Ela é utilizada como referência para diversas outras taxas de juros do mercado financeiro, como as taxas de empréstimos e de investimentos. A Selic é usada como instrumento de controle da inflação e, quando o Copom decide aumentá-la, os juros ficam mais altos, o que pode desestimular o consumo e o investimento e, consequentemente, reduzir a inflação. Por outro lado, quando o Copom decide diminuir a Selic, os juros ficam mais baixos, o que pode estimular o consumo e o investimento e, consequentemente, aumentar a inflação.

Como a taxa básica de juros afeta o mercado de capitais e os investimentos?

A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é um instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil para controlar a inflação e estimular ou desestimular a economia. Quando a Selic sobe, os juros pagos pelos empréstimos e financiamentos também sobem, o que faz com que o consumo e o investimento das empresas diminuam, reduzindo a demanda e, consequentemente, a inflação.

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Por outro lado, quando a Selic cai, os juros pagos pelos empréstimos e financiamentos também diminuem, estimulando o consumo e o investimento das empresas e aumentando a demanda. Isso pode gerar um aumento na inflação, o que faz com que o Banco Central volte a subir a Selic para conter essa alta.

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No mercado de capitais, a taxa Selic também influencia os investimentos. Quando a Selic está alta, os investimentos em renda fixa, como títulos públicos e fundos de investimento conservadores, se tornam mais atrativos, uma vez que oferecem um retorno maior e mais seguro. Já os investimentos em renda variável, como ações, podem ser prejudicados, já que o aumento dos juros pode impactar negativamente o desempenho das empresas, afetando o valor das ações.

Por outro lado, quando a Selic está baixa, os investimentos em renda fixa perdem atratividade, já que oferecem um retorno menor. Nesse caso, os investidores podem buscar alternativas de maior rentabilidade, como os investimentos em renda variável, que tendem a se beneficiar do aumento da demanda e do consumo estimulados pela queda dos juros.

Assim, é importante que os investidores acompanhem as movimentações da taxa Selic e avaliem como elas podem impactar seus investimentos, escolhendo opções que se adequem aos seus objetivos e perfil de risco.

Por que é importante para o BC ser uma Autarquia?

O Banco Central do Brasil (BC) é uma autarquia federal responsável por controlar a política monetária do país, que inclui a definição da taxa básica de juros, a supervisão das instituições financeiras e a regulação do mercado financeiro.

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Ser uma autarquia é importante porque isso significa que o BC tem autonomia e independência para tomar decisões sem interferências políticas ou governamentais, garantindo a estabilidade econômica e a credibilidade do país. Além disso, o BC é uma instituição permanente, o que significa que ele é capaz de manter a continuidade da política econômica, independentemente da troca de governos e dos ciclos políticos.

Essa independência permite que o BC tome decisões com base em análises técnicas e objetivas, visando o bem-estar econômico do país como um todo, e não apenas interesses políticos ou eleitorais. Isso gera confiança no mercado financeiro e nos investidores, que veem no BC um órgão confiável e eficiente para o controle da inflação e para a estabilidade da economia.


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