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Perspectivas para o setor de Private Equity em 2023

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O crescimento significativo do mercado de investimentos feitos através das casas de private equity no Brasil ao longo de 2022, com números recordes, projeta excelentes perspectivas para o próximo ano. Essa avaliação decorre de alguns fatores e o principal deles é que o Brasil está bem posicionado quando se analisa o cenário global, com a inflação no mundo desenvolvido, a guerra Rússia-Ucrânia, a crise energética na Europa e tensões na relação entre Estados Unidos e China. Tudo isso ajuda na atração de recursos para um Brasil com taxas de inflação em queda, real desvalorizado, aumento de empresas brasileiras multinacionais e o agronegócio alimentando parte do mundo, o que tem potencial de alavancar a posição do país na organização da cadeia de suprimentos global.

Entre todas as nações da América Latina, o Brasil é, hoje, a opção mais atraente — e com bastante folga. E, mesmo no âmbito global, é possível observar um ganho de espaço jamais visto em oportunidades parecidas. Ainda que o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos possa reduzir a quantidade de recursos destinados para investimentos em private equity por aqui, ou até mesmo a rentabilidade desses fundos no exterior, ainda há muito dinheiro no mundo para esse tipo de investimento, basta o Brasil acertar os rumos na estabilidade e na segurança, jurídica e econômica.

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Tal estabilidade e, por que não, a previsibilidade dos assuntos econômicos, serão absolutamente críticas para que não se perca a enorme oportunidade que se tem, uma vez que o campo político não tende a ser tão impactante para a atração de investimentos e prosperidades do país. Cabe ressaltar que a relevância da política reside na garantia de decisões macro que garantam a segurança do investidor, com o respeito ao rule of law, ou seja, o cumprimento dos contratos. Um país menos volátil no câmbio, o que requer mais previsibilidade, também é importante e pode ser determinante para atrair ou afugentar investidores. Em resumo, discurso e posicionamento estável, diálogo local e internacional e capacidade de incentivar o empreendedorismo, assim como a atratividade dos projetos nacionais, podem fazer toda a diferença nos próximos meses.

É sabido que os fundos de private equity têm sido chamados para co-investir em projetos maiores, estruturais, relevantes, junto com investidores estratégicos — o que tem refletido nos montantes de recursos desse tipo. A participação de investimentos desses fundos no PIB de país desenvolvidos ainda é bem maior do que no Brasil, o que demonstra o espaço que ainda existe para a injeção de mais dinheiro para projetos de todos os tipos, em áreas tão diversas como saúde, infraestrutura, varejo ou educação.

Por fim, outra questão importante para evitar incertezas para os investidores é a clareza das regras, sejam elas regulatórias, sejam elas tributárias. Tais critérios precisam ser absolutamente bem definidos, sem mudanças o tempo todo ou com diferentes intepretações que possam levar a discussões de longo prazo na Justiça, além de ser relativamente equiparáveis com as cargas em outros países com os quais o Brasil compete por investimentos.

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Por Roberto Haddad, sócio-líder de Private Equity e Venture Capital da KPMG no Brasil

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