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O Banco Central anunciou em 19 de fevereiro o chamado Pix. Um meio de pagamento instantâneo que poderá realizar transferências e pagamentos em dez segundos.
Já falamos sobre o Pix e sua vantagens. Acesse.
A princípio, a agência de classificação de crédito Moody’s prevê que, com o lançamento do novo sistema de pagamento e transferência PIX, os bancos deverão perder 8% de suas receitas de tarifas atuais.
A estimativa é baseada em dados acumulados de 12 meses encerrados em junho. De acordo com dados da Moody’s, desde 2017, as transferências por meio do TED aumentaram em média 31%. A Moody’s apontou que os bancos atualmente cobram uma taxa fixa para transferências entre contas pessoais. Porém, o Banco Central impôs que o PIX não cobrará de pessoas físicas e agora de pessoas jurídicas também. Veja.
Substituto do DOC e TED
Espera-se que o sistema seja um excelente substituto para o DOC e TED, pois é gratuito, imediato e disponível a qualquer hora, sete dias por semana. Além disso, a maioria das transações deve ser confirmada e concluída em 10 segundos.
O diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Leandro Vilain, minimizou na última sexta-feira dia 2 de Outubro, o impacto nas receitas dos bancos com a entrada em vigor do PIX.
Dessa forma, a Moody’s enfatiza que o PIX chega em um momento em que as margens de lucro dos bancos estão sob pressão das taxas de juros básicas em níveis historicamente baixos. E também, pelo aumento dos custos de constituição de provisões para devedores duvidosos.
“Dados do sistema financeiro mostram que, até 2018, 62% das contas transacionais estão isentas de tarifas de acordo com regulamento próprio. Os 38% restantes são pacotes de serviços e os clientes têm de ter maiores opções de transação ou serviços. Portanto, o papel de um único serviço PIX é limitado “. Disse Vilain, que também apontou a perspectiva de redução dos custos de logística de distribuição de moeda.
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