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Autoridades de Taiwan realizam operação contra a Ace Exchange, prendendo cofundador e funcionários por fraude em criptomoedas.
Em uma ação dramática, a polícia de Taiwan invadiu a Ace Exchange, uma das principais corretoras de criptomoedas do país, resultando na prisão de seu cofundador, David Pan, e de outros 13 funcionários. A operação desvendou um esquema de fraude em que a corretora enganava investidores com promessas falsas, acumulando ganhos ilícitos de cerca de US$ 6,4 milhões.
A prisão ocorreu na residência de Pan, onde foram apreendidos uma grande soma de dinheiro e criptomoedas. A investigação revelou o uso de redes sociais para promover esquemas de enriquecimento rápido, enganando centenas de investidores ao longo de três anos.
Operação Policial Expõe Fraude em Grande Corretora de Criptomoedas em Taiwan
Uma grande operação policial em Taiwan resultou na prisão do cofundador da Ace Exchange, David Pan, e de 13 funcionários, em uma série de batidas policiais que expuseram um esquema de fraude em uma das principais corretoras de criptomoedas do país. A prisão de Pan ocorreu em sua residência, onde as autoridades apreenderam uma significativa quantia em dinheiro e aproximadamente US$ 3,48 milhões em criptomoedas.
As acusações contra Pan e sua equipe incluem a prática de enganar investidores com promessas falsas, resultando em ganhos ilícitos de cerca de US$ 6,4 milhões. A investigação apontou que a corretora utilizava redes sociais, como Facebook e Instagram, para veicular anúncios enganosos, promovendo esquemas de enriquecimento rápido que atraíram centenas de investidores nos últimos três anos.
Apesar da turbulência, a Ace Exchange afirmou que suas operações continuam normais. Em uma declaração em seu site oficial, a empresa disse que as ações policiais focaram em “tokens” específicos e não nas operações da corretora em si. Wang Chenhuan, presidente da ACE Exchange, declarou que a empresa está cooperando com as autoridades como testemunha e enfatizou que as atividades ilegais estavam relacionadas a algumas moedas listadas em 2019.
A Ace Exchange também anunciou a remoção da criptomoeda MOCT/TWD de sua plataforma e assegurou que as funções de depósitos e saques estão operando normalmente. Contudo, as investigações indicam que as operações da ACE envolviam mais do que uma mera plataforma de criptomoedas, com os donos sendo suspeitos de orquestrar um esquema sofisticado para enganar os investidores.
Este caso destaca os riscos associados ao investimento em criptomoedas e a importância de uma regulamentação e supervisão rigorosas para proteger os investidores de fraudes e esquemas ilícitos no setor.
Criptos: Operação desvenda esquema bilionário de lavagem de dinheiro
Já aqui no Brasil, na madrugada de domingo, a Polícia Federal realizou uma ação significativa no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um operador financeiro, acusado de lavar bilhões de reais através de criptomoedas, foi preso enquanto tentava embarcar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O suspeito, cujo nome não foi divulgado, é acusado de realizar uma série de operações complexas para ocultar a origem de recursos financeiros ilícitos. Segundo a Polícia Federal, ele utilizava empresas de fachada e contas bancárias de terceiros para movimentar e converter grandes somas de dinheiro em criptomoedas. Estas ações configuram o crime de lavagem de dinheiro, que é o processo de tornar os ganhos obtidos de atividades criminosas, como tráfico de drogas, parecerem legítimos.
A investigação, que é um desdobramento da Operação Colossus, revelou que uma das empresas controladas pelo acusado movimentou mais de R$ 13 bilhões entre 2017 e 2021. Este valor astronômico foi movimentado sem a emissão de notas fiscais compatíveis, levantando suspeitas sobre a legalidade das transações.
Além da lavagem de dinheiro, o acusado também está sendo investigado por outros crimes financeiros, como falsidade ideológica, evasão de divisas e funcionamento irregular de instituição financeira. A prisão preventiva foi decretada para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.
Criptomoedas como Bitcoin e Ethereum são formas digitais de dinheiro que operam independentemente de um banco central. Elas são conhecidas por sua natureza descentralizada e, por vezes, pelo anonimato que oferecem, o que pode facilitar transações ilegais. Enquanto oferecem oportunidades inovadoras para investimentos e transações financeiras, as criptomoedas também apresentam desafios únicos para as autoridades na prevenção de atividades criminosas. A prisão deste operador financeiro é um passo significativo na luta contra a lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros relacionados às criptomoedas no Brasil.
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