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- A pesquisa Quaest divulgada na quarta-feira (10), revela que 63% dos brasileiros acreditam que o poder de compra caiu nos últimos 12 meses
- Esse percentual de 63% representa, portanto, uma queda em comparação a maio deste ano
- Em contraste, apenas 30% dos entrevistados consideraram que seu poder de compra havia diminuído em junho do ano passado, registrando a menor porcentagem até então
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada na última quarta-feira (10), revelou que 63% dos brasileiros acreditam que o poder de compra diminuiu nos últimos 12 meses.
O poder de compra refere-se à capacidade de adquirir bens e serviços com uma determinada quantia de dinheiro, que pode variar ao longo do tempo devido a diversos fatores econômicos.
Esse percentual de 63% representa, portanto, uma queda em comparação a maio deste ano. Quando 67% dos entrevistados disseram que o poder de compra havia diminuído, a maior porcentagem desde abril de 2023.
Em contraste, a menor porcentagem foi registrada em junho do ano passado, quando apenas 30% dos entrevistados consideravam que seu poder de compra havia diminuído. Por outro lado, 21% dos brasileiros acreditam que seu poder de compra é maior agora do que há um ano. Isto, um aumento de dois pontos percentuais em relação a maio deste ano. Mas, ainda, 12 pontos percentuais abaixo de dezembro de 2023, que teve o maior percentual desde abril do mesmo ano.
A proporção de pessoas que acham que o poder de compra está igual em relação ao ano anterior é de 14%, um grupo cuja opinião se manteve relativamente estável entre abril e outubro de 2023, variando de 32% a 36%.Em dezembro, a porcentagem de brasileiros que achavam que seu poder de compra estava igual ao de um ano antes caiu para 17%. Aqueles que não souberam ou não responderam somaram 2%.
Dados por renda familiar
Os dados da pesquisa mostram, no entanto, que a percepção de queda no poder de compra nos últimos 12 meses diminuiu tanto por quem tem renda familiar de dois salários mínimos, quanto para quem ganha mais de cinco salários mínimos.
De maio de 2024 para julho, o grupo que recebe renda familiar de até dois salários mínimos e que acha que o poder de compra está menor é de 62%, assim, queda de dois pontos percentuais. Mais de dois até cinco salários mínimos representam 65%, queda de três pontos. Para os que recebem mais de cinco salários mínimos, 62%, queda de oito pontos.
De outro ângulo, houve melhora no poder de compra, contudo, na opinião de brasileiros de todas as faixas de renda familiar mencionadas (de dois salários mínimos até mais de cinco).
23% dos brasileiros que recebem até dois salários mínimos como renda familiar acreditam, portanto, que houve melhora. De dois a cinco salários mínimos, 20%. Mais de cinco salários mínimos, 22%. Aumentos, respectivamente, de 0, 3 e 5 pontos percentuais.
Não souberam ou não responderam somaram 1%, 2% e, novamente, 2% para as faixas de renda familiar mencionadas.
Para esta pesquisa Genial/Quaest, foram entrevistadas 2.000 pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. O público alvo foram eleitores com 16 anos ou mais.
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa, contudo, é de 95%.
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