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Várias instituições financeiras reagiram ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado em 7 de junho de 2023. O Barclays destacou que, apesar do alívio do IPCA, um corte de juros depende da decisão sobre a meta de inflação.
A manutenção das metas de 2024 e 2025 e a definição de um alvo em 2026 beneficiariam as expectativas de inflação. A estimativa para 2023 caiu de 5,7% para 5,4%.
Alexandre Maluf da XP reforçou a tendência recente de desinflação, com surpresas vindas dos preços dos alimentos.
A projeção para 2023 foi mantida em 5,4%. O Citi também destacou uma leitura melhor do que o esperado, com surpresa na abertura de alimentação no domicílio, nula (0,0%), ante projeção de avanço de 0,4%.
Julia Passabom e Luciana Rabelo do Itaú apontaram que a variação abaixo do esperado teve surpresas concentradas em itens fora do núcleo. Andréa Angelo da Warren Rena projetou deflação em junho, de 0,09%; para agosto, retorno ao terreno positivo, com alta entre 0,20% e 0,24%.
O Credit Suisse reduziu a projeção do IPCA 2023, de 5,5% para 5%, e de 2024, de 4,5% para 4%. O banco também antecipou a projeção para o início de corte da Selic, de setembro para agosto. O BofA manteve a projeção do IPCA 2023 em 5,5%, mas com viés de baixa, e reforçou a projeção de início de corte da Selic em agosto.
Por fim, a MB Associados reduziu a projeção do IPCA 2023 de 5,5% para 5,3%, com viés de baixa, destacando um cenário “bastante virtuoso” para a inflação, incluindo alimentos, manutenção da bandeira verde de energia e a decisão da Petrobras de impedir ‘solavancos’ no preço dos combustíveis.
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