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BC indica redução da taxa Selic em agosto; agenda econômica movimentada em Brasília na próxima semana.
O Banco Central encerrou a semana com um posicionamento claro, deixando claro na Ata do Copom e nas declarações de Campos Neto que a taxa Selic começará a ser reduzida em agosto.
A decisão do CMN e a nova diminuição nos preços da gasolina pela Petrobras foram vistos como fatores que reforçam essa postura e ajudam a reconquistar a confiança da sociedade. No cenário internacional, o forte desempenho do PIB americano e a melhora na inflação indicada pelo PCE trouxeram algum alívio a Wall Street. Agora, as atenções se voltam para Brasília na próxima semana, com uma agenda econômica movimentada na Câmara, incluindo os projetos do arcabouço fiscal, do Carf e possivelmente o início da tramitação da reforma tributária.
Banco Central indica redução da Selic em agosto e agenda econômica ganha destaque na próxima semana em Brasília
O Banco Central encerrou a semana com uma clara sinalização de que a taxa Selic, principal instrumento de política monetária do país, começará a ser reduzida a partir de agosto. A Ata do Copom e as declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçaram essa perspectiva, deixando o mercado financeiro em alerta. Essa postura do BC vem em um contexto de busca por estímulos à economia e de uma expectativa de recuperação mais consistente.
A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a nova redução nos preços da gasolina pela Petrobras foram fatores que corroboraram essa postura do Copom e ajudaram a reconquistar a confiança da sociedade. Essas medidas contribuem para aliviar a pressão sobre a inflação e fortalecer a expectativa de um ambiente mais favorável para a retomada econômica.
Enquanto isso, no cenário internacional, o mercado financeiro também encontrou algum alívio. O forte desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e a melhora na inflação apontada pelo índice PCE trouxeram um certo alívio a Wall Street.
Os investidores temiam uma recessão junto com um Federal Reserve (Fed) pouco disposto a afrouxar sua política monetária. No entanto, os indicadores positivos ajudaram a dissipar parte dessas preocupações.
Agora, as atenções se voltam para Brasília na próxima semana, com uma agenda econômica movimentada na Câmara dos Deputados. Os projetos relacionados ao arcabouço fiscal, ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e a possibilidade de início da tramitação da reforma tributária estarão em destaque.
Essas são pautas fundamentais para a retomada do crescimento econômico e serão acompanhadas de perto pelo mercado e pelos agentes econômicos.
A expectativa é de que as medidas adotadas pelo Banco Central, aliadas às ações do governo no âmbito fiscal, contribuam para fortalecer a confiança dos investidores e impulsionar a atividade econômica.
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