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Para onde vai a Taxa Selic e a Inflação no Brasil? Veja perspectivas

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O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) aumentou a taxa Selic para 13,75% ao ano na última reunião, realizada no dia 3 de agosto. Para muitos analistas, esse poderia ser o fim do ciclo de alta da taxa de juros, mas o próprio Copom destacou que novas elevações poderão ocorrer nas próximas reuniões, ainda que em menor grau de intensidade.

O principal determinante da taxa de juros é o comportamento da inflação. E tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, o comportamento tem sido comum: os preços estão subindo. Vários fatores explicam a alta dos preços, mas o aumento nos preços das commodities como o petróleo, em parte causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, e a retomada das atividades econômicas com o avanço da vacinação em muitos países, vêm contribuindo para o atual cenário. Como muitas atividades econômicas foram suspensas e/ou reduzidas no período mais crítico da pandemia, a retomada econômica gera um desequilíbrio temporário entre a oferta e a demanda, e o resultado é uma elevação dos preços dos produtos e serviços.

Especificamente em relação ao Brasil, há um ingrediente adicional, que é a chamada política fiscal, que trata dos gastos e arrecadação do governo. Além dos fatores externos, como o próprio Banco Central do Brasil destacou, os estímulos fiscais concedidos no período recente ampliarão a demanda da economia e poderão estimular ainda mais a alta dos preços, o que exigirá novas elevações da Taxa Selic. Os estímulos fiscais podem gerar um efeito benéfico de curto prazo na economia, ao ampliar os gastos das famílias e ampliar o crescimento econômico, mas no médio e longo prazo prejudicam a economia, pois a taxa de juros tenderá a permanecer em patamares elevados para conter a inflação.

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Por esse motivo, o comportamento do cenário internacional, com destaque para o preço das commodities, em associação com o comportamento dos preços no mercado interno, é que determinará a trajetória da taxa de juros no futuro. Assim, na próxima reunião do Copom, é até possível que a taxa de juros seja mantida, embora o cenário mais provável seja o de um aumento de 0,25 ponto porcentual. Considerando tal cenário, em 2022 a inflação encerraria o ano em torno de 7%, acima do teto da meta estabelecido no regime de metas de inflação, que é de 5%. Em 2023, entretanto, a inflação se aproximaria dos 5%, o que já permitiria reverter a política monetária e iniciar um processo gradual de redução das taxas de juros da economia brasileira em um cenário de preços estáveis.

Por Pedro Raffy Vartanian, Professor do Mestrado Profissional em Economia e Mercados e de Graduação em Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


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