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Resumo da semana: Desaceleração na economia dos EUA e a expectativa na ata do Copom com os detalhes sobre a redução da Selic

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O payroll aumenta a possibilidade de estabilidade nos juros até dezembro nos EUA, enquanto o mercado brasileiro aguarda a ata do Copom.

As apostas de fim do ciclo de aperto monetário do Federal Reserve ganham força com dados recentes que apontam para uma desaceleração suave nos EUA.

O payroll, que mostrou uma queda nas vagas e aumento nos salários, aumenta as chances de manutenção da taxa de juros até dezembro. Entretanto, com muitos indicadores ainda por serem revelados antes da reunião do banco central americano em setembro, a situação pode mudar. No Brasil, a atenção está voltada para a ata do Copom que revelará os detalhes da recente decisão de corte da Selic em 0,50pp.

Expectativa para dados futuros dos EUA e ata do Copom do Brasil

A semana encerra com um novo indicador apontando para uma desaceleração gradual na economia dos EUA, reforçando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) pode estar perto do fim do seu ciclo de aperto monetário. A atenção agora se volta para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de julho, que será divulgado na próxima quinta-feira.

Enquanto isso, no Brasil, a expectativa está voltada para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada na terça-feira. O documento trará detalhes sobre a recente decisão do comitê de reduzir a taxa Selic em 0,50 pontos percentuais.

Os dados do payroll divulgados recentemente foram mistos, mostrando uma queda nas vagas de trabalho e um aumento nos salários. Isso, no entanto, aumentou as chances de que a taxa de juros nos EUA seja mantida até dezembro.

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No entanto, ainda há muitos indicadores econômicos a serem divulgados até a reunião de setembro do Fed, que poderiam influenciar a decisão sobre a política monetária.

Por outro lado, a semana foi conturbada para Wall Street e o mercado brasileiro, em grande parte devido ao polêmico rebaixamento do rating de crédito soberano dos EUA pela agência de classificação de risco Fitch. A decisão causou uma queda nas bolsas e um aumento no valor do dólar. No Brasil, o câmbio interrompeu uma sequência de três semanas de apreciação e voltou a se aproximar dos R$ 4,90.

Alta de quase 3% na semana é impulsionada por rebaixamento dos EUA e PMIs mais fracos na Zona do Euro e China

A moeda norte-americana fechou em queda nesta sexta-feira, acompanhando a retração da moeda no mercado internacional após a divulgação do payroll de julho. Esse resultado ajudou os investidores a realizarem lucros após um salto de quase 2% no pós-reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

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O relatório do payroll de julho apresentou resultados mistos, com queda no número de vagas, mas com aumento nos salários, o que elevou ligeiramente as chances – de 65% para 67% – de o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manter os juros até dezembro. Isso provocou uma forte queda nos retornos dos títulos do Tesouro dos EUA.

Foi notada também a influência das medidas anunciadas pelo Banco do Povo da China (PBoC) para melhorar a liquidez e a oferta de crédito no país. Essas medidas beneficiam economias emergentes e exportadoras como o Brasil.

No entanto, apesar da queda no último dia da semana, o dólar à vista subiu quase 3% em relação ao real na semana. Esta elevação foi pressionada por fatores externos, incluindo o rebaixamento do rating dos EUA pela agência Fitch e a divulgação de indicadores PMI (Purchasing Managers’ Index) mais fracos na zona do euro e na China do que nos Estados Unidos.

Além disso, no lado doméstico, o corte de 0,50 ponto percentual na Selic e preocupações sobre um relaxamento monetário mais rápido do que o indicado pelo Banco Central também contribuíram para a valorização do dólar, que chegou a se aproximar dos R$ 4,90. No fechamento de sexta-feira, a moeda à vista caiu 0,48%, a R$ 4,8753.

As bolsas de Nova York fecham em baixa; Ações da Petrobras e do Bradesco afetam o desempenho do Ibovespa

O entusiasmo inicial em Wall Street devido aos sinais mistos do payroll de julho esvaiu-se ao longo da sessão de sexta-feira, e as bolsas em Nova York acabaram o dia no vermelho. Ao final, prevaleceu a avaliação de que a possibilidade de aumento salarial e a baixa taxa de desemprego manterão o mercado de trabalho americano sob pressão. Isso poderia levar a um novo aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro, embora essa ainda não seja a aposta majoritária.

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A Apple também contribuiu para o ambiente negativo, com suas ações caindo 4,80%. Como resultado, o Dow Jones caiu 0,43%, para 35.065,62 pontos. O S&P 500 recuou 0,53%, para 4.478,03 pontos. O Nasdaq caiu 0,36%, para 13.909,24 pontos. Na semana, os índices caíram 1,11%, 2,27% e 2,85%, respectivamente.

No Brasil, a prudência também se fez presente, com as ações da Petrobras e do Bradesco impactando o Ibovespa. A Petrobras reagiu a declarações do presidente da empresa, Jean Paul Prates, que reacenderam temores de interferência política na companhia. O desempenho do banco foi prejudicado pelos resultados do segundo trimestre.

O Ibovespa fechou em queda de 0,89%, aos 119.507,68 pontos. Na semana, o Ibovespa caiu 0,57%. O volume financeiro do dia foi de R$ 30,1 bilhões.


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