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A KPMG realizou um levantamento que contabilizou dez riscos emergentes para os doze setores da economia este ano. O documento mostrou que os principais são os seguintes: ameaças cibernéticas; riscos relacionados às questões de ESG (Meio ambiente, Social e Governança); disrupção na cadeia de suprimentos; disrupção na tecnologia digital; tensões geopolíticas; mudanças nas preferências e demandas dos consumidores; desafios na retenção e atração de funcionários competentes e qualificados; impacto das mudanças e atualizações regulatórias; altos preços de energia e escassez no suprimento de energia; e desafios pós-pandemia que afetam as operações setoriais e o impacto social relacionado.
Segundo a sócia-diretora de consultoria da KPMG no Brasil, Thaís Mendonça: “Os efeitos da pandemia na economia e na saúde escaparam repentinamente do controle em uma série de crises interconectadas e, à medida que a economia global começou a se recuperar, as emissões de carbono aumentaram. Os distúrbios públicos, a inflação, a perda do poder aquisitivo, entre outros, voltaram com força este ano. As informações reunidas nesta pesquisa podem ajudar as organizações a alinhar melhor os perfis de risco e a promover a avaliação e o gerenciamento dos fatores que são mais significativos”.
No levantamento, os setores abordados foram mineração, educação, automotivo, serviços financeiros, bens de consumo de alto giro, saúde, seguros, de petróleo e gás natural, telecomunicações, varejo e viagens, lazer e turismo.
“As organizações utilizam a gestão de riscos corporativos para identificar, avaliar, monitorar e priorizar os riscos de acordo com a estratégia e sustentabilidade do negócio. Muitos desses, são relevantes e têm potencial de concretização, o que resultaria em consequências devastadoras. Além de identificar, monitorar e gerenciar esses riscos, as empresas devem desenvolver uma capacidade preditiva, no sentido de identificar tendências emergentes e escolher os temas que serão acompanhados de perto”, conclui o sócio-líder de serviços de governança, risco e conformidade da KPMG no Brasil, Fernando Lage.
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