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Risco sistemático e não sistemático: conheça melhor estes tipos de riscos

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Um dos conhecimentos relevantes para quem investe no mercado financeiro é a capacidade de avaliar riscos, isto é, analisar as instabilidades e oscilações que determinado ativo pode causar em seu patrimônio. Assim, conhecer sobre risco sistemático e não sistemático é útil.

O que não é à toa, pois, o risco sistemático e não sistemático afeta o mercado de forma diferente, sendo que a avaliação deles deve ser feita de forma diferente, não à toa o conhecimento de suas diferenças é útil para quem busca entender o risco e retorno apresentado por determinado ativo.

O que é risco sistemático e não sistemático?

Em suma, os riscos sistemáticos e não sistemáticos são dois tipos de riscos que afetam um investimento, sendo que o primeiro é referente à economia de modo geral, enquanto, o segundo, se refere a questões que envolvem o nicho de mercado e a própria empresa.

Ou seja, o risco sistemático é fruto de oscilações que ocorrem na macroeconomia, por sua vez, o não sistemático, é um indicativo de oscilações e riscos ligados à microeconomia.

Dessa forma, entender estes dois tipos de riscos, suas diferenças e avaliar como afetam o produto financeiro é algo buscado por investidores do mercado de ações.

Portanto, tão relevante quanto entender o que é risco sistemático e não sistemático, é compreender separadamente cada um destes riscos.

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Risco de mercado

Risco sistemático, ou risco de mercado, é voltado para uma instabilidade que afeta a economia de modo geral, isto é, impacta todas as empresas, independente do setor ou gestão que elas possuem.

Assim, se torna uma tarefa mais complexa se defender deste tipo de variação, sendo que a própria diversificação não se faz tão útil, pois, como visto, a economia é impactada em seu todo.

Dessa forma, todos ativos financeiros que fazem parte de um portfólio de investimentos estariam sendo afetados, não à toa este tipo de risco também é conhecido como risco não diversificável.

Todavia, o impacto ocorre de modo diferente em cada produto financeiro, isto é, o risco sistemático não é homogêneo.

Por exemplo, variações nos índices de inflação do país causam maior impacto em produtos de renda fixa, quando estes comparados aos ativos de renda variável.

Portanto, é seguro dizer que o investidor não consegue se precaver contra o risco de mercado, pois ele impactará toda economia, incluindo a bolsa de valores.

Contudo, a percepção deste risco difere de acordo com o país em que está sendo avaliado.

Afinal, o risco de se investir na China é menor do que se investir no Brasil, pois, o país asiático apresenta indicadores econômicos mais seguros, indicando uma economia mais estável.

De todo modo, ainda existe a possibilidade do risco sistemático “ultrapassar” fronteiras e afetar a economia global, como foi o caso da Crise do Subprime do mercado norte-americano, que afetou o mudo todo.

Ainda assim, vale se atentar aos fatores que influenciam o risco de mercado:

  • Instabilidade jurídica e fiscal do país;
  • Crise política;
  • Baixa do Produto Interno Bruno (PIB) por um longo período.

Risco não sistemático

Entendido a primeira parte do risco sistemático e não sistemático, é necessário entender o risco não sistemático, também conhecido como risco diversificável.

Tal qual o próprio nome indica, este tipo de risco não é referente ao sistema, isto é, esta avaliação considera fatores que envolvem apenas o nicho de mercado em que a empresa está inserida ou, até mesmo, o próprio negócio.

Por exemplo, imagine que houve um aumento no preço do algodão utilizado para confecção de roupas, assim o setor têxtil será afetado.

Todavia, a economia em geral não sente os impactos desta variação.

O mesmo contexto pode se aplicar para empresas.

Imagine um segundo exemplo, no qual a empresa perdeu seu principal cliente, responsável por 50% de suas vendas.

Assim, o negócio sofrerá graves perdas financeiras, porém, o sistema geral pouco sentirá esta variação.

Dessa forma, se facilita absorver o risco não sistemático.

Diferente do que ocorre com o risco de mercado, ao realizar a diversificação é possível realizar o gerenciamento de risco ligados à microeconomia.

Ou seja, ao diversificar a carteira, o investidor estará menos exposto às variações que ocorrem em nichos de mercado e empresas.

Afinal, seu portfólio contará com produtos de diferentes naturezas, amenizando oscilações pontuais.

Portanto, entender as características do risco não sistemático é útil para quem busca potencializar seus ganhos no mercado financeiro.

Como reduzir o risco sistemático e não sistemático?

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Como visto até aqui, os riscos sistemáticos e não sistemáticos possuem diferenças claras.

Todavia, algumas medidas podem amenizar o risco sistemático e não sistemático, ainda que de modo e peso diferente.

Nesse sentido, é possível elencar três itens para redução de riscos. São eles:

  1. Análise;
  2. Estratégia;
  3. Postura.

Análise

Inicialmente, investidores costumam realizar análises sobre o mercado, tanto do ponto de vista macroeconômico quanto microeconômico, antes de realizar investimentos.

Assim, neste tipo de análise, são considerados alguns fatores como, por exemplo:

  • Contexto político e econômico;
  • Mercado internacional;
  • Nicho de mercado;
  • Posicionamento de mercado;
  • Indicadores da empresa;
  • Gestão da empresa.

Ou seja, são considerados diferentes fatores, visando assim ter maior noção acerca dos riscos que envolvem o investimento.

Estratégia

Realizado o mapeamento das questões econômicas que envolvem um investimento, outra prática relevante para amenizar os riscos é elaborar uma estratégia de investimentos.

Entre os diversos tipos de estratégias existentes para quem busca atuar no mercado, análises focadas no longo prazo tendem a representar menos riscos.

Todavia, isto não é uma regra.

Dessa forma, o comum é que o investidor avalie qual se encaixa melhor com seu perfil.

Além disso, a estratégia deve fazer sentido frente aos seus objetivos no mercado, ponderando que esta política determinará também questões como rentabilidade e prazo.

Portanto, a definição de uma estratégia é um modo do investidor entender melhor os riscos presentes em um investimento.

Postura

Por fim, mas não menos relevante, o investidor deve se atentar à postura com a qual enfrenta os riscos.

Ou seja, como ele se posicionará frente ao período de crise, seja sistêmica ou não sistêmica.

Afinal, as posições que o investidor toma em contextos de instabilidade definirão a rentabilidade ou, até mesmo, prejuízo que ele terá em relação ao investimento realizado.

Portanto, o conhecimento sobre o risco sistemático e não sistemático é utilizado pelos investidores que buscam obter boas rentabilidades no mercado financeiro.


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