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São Paulo: inadimplência permanece alta no Estado, representando 24,6%

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O Brasil atualmente ocupa a 9º posição entre as melhores economias mundiais, mas segue com um número alto de inadimplentes. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, a PEIC, apesar do programa de negociação de dívidas, Desenrola Brasil, a inadimplência permanece intacta em São Paulo, totalizando 24,6% em setembro. 

O endividamento permanece elevado no estado com 2.778.755 famílias endividadas, representando 68,7% em setembro, pequena diferença em relação aos 68,9% de agosto. Destes,  440.964 não têm condições financeiras de quitar as dívidas, sendo 10,9% do total. Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios: “A instabilidade econômica do país é o agente dificultador de um padrão de vida financeira saudável para o cidadão comum. A alta inadimplência deve-se à situação dos salários baixos e desemprego elevado”.

O cartão de crédito é a modalidade que as famílias mais se endividam, representando 81,6%, seguido dos carnês (14,4%), crédito pessoal (12,5%), financiamento de casa (11,8%), financiamento de carro (9,9%), crédito consignado (6,8%), cheque especial (5,3%), outras dívidas (4%) e cheque pré-datado (1%). 

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Lamounier aponta que o cartão de crédito é visto como um valor adicional ao orçamento mensal e os altos juros pioram o cenário. 

“Os brasileiros vêm utilizando a modalidade para compras do dia a dia e a capacidade de parcelamento levou-as a acreditar que ao dividir uma compra a dívida fica menor, quando na realidade, as pessoas estão apenas antecipando as dívidas do próximo mês”, aponta.

Apesar da inadimplência, os paulistanos estão aumentando seu consumo. Em setembro, o Índice de Confiança do Consumidor apontou uma alta de 7,1%, chegando aos 85,2 pontos, maior patamar desde fevereiro de 2015. Com isso, o especialista listou quatro dicas para se organizar financeiramente e não entrar no vermelho: 

  1. Mapear renda total, isto é, salário e rendas extras.
  2. Separar as despesas fixas no seu orçamento, como aluguel, condomínio, internet e contas de serviços públicos (água, luz, gás).
  3. Esquematizar as despesas variáveis como alimentação, transporte e gastos com saúde.
  4. Organizar dívidas e pagamentos, como parcelas de empréstimos e cartão de crédito.

“É necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada na nossa sociedade. A consciência de gastos e o planejamento para realização de grandes projetos beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor”, conclui Lamounier.

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