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Com o suporte da A&S Partners e do escritório Barcellos Tucunduva Advogados, o Ser Educacional, um dos maiores grupos de educação superior do país, lança sua plataforma financeira, a primeira do segmento. A autorização foi concedida pelo Banco Central do Brasil e incluiu operações de crédito diversas, como crédito pessoal e empréstimo consignado, além de contas de pagamentos (contas digitais como NU Bank, Banco Inter, dentre outros).
Wagner de Moraes, CEO da A&S Partners, conta que o processo levou tempo recorde, considerando que o pedido de autorização foi encaminhado ao BC em setembro de 2021.
“Levando em conta que o BC entrou em greve em março de 2022 e retornou na metade de julho, se desconsiderarmos o tempo de paralisação, equivale afirmarmos que demorou 6,5 meses para termos a aprovação. Tempo recorde, dado a qualidade do material apresentado”, afirma.
Giancarllo Melito, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados e especialista em Meios de Pagamentos e Fintechs, explica que o Ser Finance – nome atribuído à nova empresa do grupo Ser Educacional – recebeu a autorização na modalidade de Sociedade de Crédito Direto com Emissão de Moeda Eletrônica.
“Isso significa que poderá, inclusive, conceder empréstimos e oferecer carteira digital para os alunos e funcionários do Grupo”, salienta.
Segundo Moares, o principal objetivo do Ser Educacional é ampliar as suas atividades e poder oferecer uma proposta de valor mais aderente ao setor de educação, amparando o aluno em suas necessidades diversas de financiamentos, produtos e serviços financeiros.
“Hoje, essas necessidades não são atendidas de maneira plena pelos bancos convencionais. Com essa iniciativa, o grupo Ser Educacional está sendo pioneiro no setor e acredita que poderá ampliar a sua assistência e serviços à sua base de alunos e, até mesmo, para outras instituições do setor”, explica.
No Brasil, a concentração bancária ainda é enorme. Cerca de 82% das transações do sistema financeiro nacional estão concentradas em cinco bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal).
“É a 2ª maior concentração bancária do mundo, perdendo apenas para a Holanda. Em países como USA, China, continente Europeu, dentre outros, a concentração bancária está entre 37% e 41% para os 10 maiores bancos”, avalia Moraes.
Giancarllo Melito também destaca essa concentração e lembra que a regulamentação do setor vem sofrendo modificações, para acomodar e democratizar o acesso ao crédito.
“Os processos de autorização têm levado em conta inovação e segurança, num movimento irreversível de maior acesso aos serviços financeiros”, afirma.
“Os bancos digitais estão ganhando uma força e penetração muito grande em razão de fornecerem serviços com um custo muito mais baixo, digitalização da jornada do cliente para facilitar mais a sua vida e agilizar as suas demandas e processos, além de conhecerem bem os nichos que estão entrando. É um processo inexorável e deverá diminuir muito mais a concentração bancária no país, aumentando a oferta de crédito e qualidade nos serviços financeiros”, finaliza Moraes.
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