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Shein nacionaliza produção no Brasil e rebate críticas do varejo

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Shein estabelece parcerias com 164 fábricas brasileiras para produção local, rebatendo críticas e buscando nacionalizar 85% de sua produção até 2026.

A varejista on-line de moda chinesa Shein está avançando em seu plano de nacionalizar a produção de peças no Brasil. A empresa já estabeleceu parcerias com 164 fábricas locais, das quais 114 já estão produzindo, desde janeiro. O objetivo é alcançar a nacionalização de 85% da produção até 2026.

O presidente do conselho da Shein para a América Latina, Marcelo Claure, rebateu as críticas dos varejistas brasileiros em relação à isenção de impostos sobre produtos importados de até US$ 50, afirmando que a vantagem competitiva da Shein está no modelo de negócios e na produção sob demanda.

A empresa aderiu ao programa “Remessa Conforme” para trazer mais clareza ao setor de varejo on-line.

Shein firma parcerias com fábricas brasileiras e busca nacionalizar a produção de moda no país

A Shein, conhecida varejista on-line de moda chinesa, está avançando em seu plano de nacionalizar a produção de peças no Brasil. Segundo Marcelo Claure, presidente do conselho da Shein para a América Latina, a empresa estabeleceu parcerias com 164 fábricas brasileiras, das quais 114 já estão produzindo desde o início do ano. A meta ambiciosa da Shein é nacionalizar 85% de sua produção até 2026.

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Essa estratégia busca fortalecer a presença da empresa no mercado brasileiro, bem como reduzir custos logísticos e acelerar o processo de entrega para os clientes. Além disso, a nacionalização da produção contribui para o desenvolvimento da indústria nacional e a geração de empregos no setor têxtil e de confecções.

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No entanto, a Shein enfrenta críticas de varejistas brasileiros que alegam que a isenção de impostos sobre produtos importados de até US$ 50 confere à empresa chinesa uma vantagem competitiva desleal.

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Em resposta, Marcelo Claure destacou que a verdadeira vantagem da Shein não está nos impostos, mas sim no seu modelo de negócios e na produção sob demanda. Ele ressaltou que a empresa possui apenas 2% de inventário, o que permite uma maior agilidade na resposta às tendências e preferências dos consumidores.

Além disso, Claure mencionou a adesão da Shein ao programa “Remessa Conforme”, que entrará em vigor em 1º de agosto. Esse programa visa trazer regras mais claras e equânimes para o setor de varejo on-line, proporcionando um ambiente de negócios mais justo e transparente para todas as empresas do segmento.

Por fim, o presidente do conselho da Shein negou os rumores de eventuais favorecimentos da empresa à Coteminas, companhia comandada por Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho do ex-vice-presidente José Alencar. Claure enfatizou que o objetivo é ajudar a Coteminas ao entregar mais pedidos para que a empresa possa fabricar em maior escala, sem qualquer relação além disso.

A Shein está empenhada em consolidar sua presença no mercado brasileiro, impulsionando a produção nacional e contribuindo para o crescimento do setor de moda no país.

O Mercado Livre, um dos principais players do comércio eletrônico no Brasil, manifestou surpresa e descontentamento em relação à recente isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50, uma medida que beneficia diretamente a empresa chinesa Shein.

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Fernando Yunes, country manager do Mercado Livre no Brasil, criticou a decisão do governo brasileiro, argumentando que vai contra a tendência global de criação de barreiras para empresas estrangeiras.

Yunes ressaltou que outros países, como a Índia, têm proibido a atuação de empresas chinesas, enquanto os Estados Unidos e a Europa estão criando barreiras para essas mesmas empresas. Nesse contexto, a isenção de imposto para a Shein no Brasil vai na contramão dessas tendências internacionais. O representante do Mercado Livre espera que essa medida seja revertida em breve.


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